Por incrível que pareça, e em números redondos, cerca de um quarto dos norte-americanos não quer ou não pretende aderir aos telemóveis. No entanto, 61 por cento dos inquiridos já teve necessidade de recorrer a um, quanto mais não seja para avisar que vai chegar tarde ou, em pior situações, em caso de acidente. Muitos dos americanos confrontados com as vantagens do telemóvel confessaram que, eventualmente, ter um aparelho poderia dar-lhes uma sensação de maior segurança. Aliás, um argumento muito partilhado pelas mulheres (63%).
Curioso foi saber as razões pelo facto de tantos norte-americanos ainda não terem aderido a um tipo de comunicação já massificado à escala planetária – com relevo para a Europa e Ásia, os blocos económicos concorrentes, ou até mesmo como a América Latina, bem mais perto geograficamente. Assim, 22 por cento consideraram os preços de tal tecnologia demasiado altos, razão pela qual não compravam um telemóvel. Aliás, 12 por cento chegaram mesmo a dizer peremptoriamente que não gostavam… e ponto final! Seis por cento não queriam compromissos a longo prazo; quatro por cento consideraram as tarifas demasiado confusas; três por cento não tinham telemóvel por não reunir as condições para poder ser cliente; e um por cento por achar a cobertura demasiado fraca.
Com mais ou menos argumentos, o certo é que 76 por cento dos que não têm telemóvel confessam que em casos de emergência gostariam de ter um.