Radiações: aumenta conhecimento dos efeitos
De acordo com o artigo, publicado esta semana na Revista de Física holandesa, será assim possível estudar os efeitos da distribuição da energia na cabeça à escala dos 0,4 milímetros (os modelos anteriores usavam uma resolução de dois milímetros). O progresso técnico obtido é crítico, sobretudo, para o estudo dos efeitos sobre as estruturas do olho e do ouvido interno. Aplicações preliminares demonstraram já discrepâncias de resultados com o método anterior de medida. Nomeadamente, que uma parte do fluido espinal absorve mais energia logo à superfície do cérebro do que se pensava. O modelo de simulações de elevada resolução concluiu ainda por aumentos da temperatura na cabeça como consequência da exposição às radiações dos telemóveis cerca de 1/5 de grau Celsius superior aos obtidos pelas técnicas anteriores. Van de Kamer e a sua equipa prometem prosseguir as suas investigações.