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Rádiomóvel anuncia novos objectivos

A empresa pretende investir cerca de 140 milhões de euros e aumentar o número de subscritores para 180 mil até 2006.

Fundada em Abril de 1993, a Radiomóvel opera redes móveis com funcionalidades específicas para o mercado profissional e considerou, na apresentação levada a cabo no Hotel Lapa Palace na passada terça-feira, que o facto de ter atingido apenas 2% de penetração neste nicho, e tendo em conta a penetração das comunicações móveis em Portugal (87% da população total), a coloca perante um potencial de crescimento muito interessante. A empresa – que inicialmente foi detida pela TMN (25%) e pelo Grupo Dolphin (75%), pertence desde Outubro de 2002 à Inquam, possui actualmente 34 colaboradores, tem uma base de 8000 subscritores, factura cerca de 3.2 milhões de euros e prentende crescer significativamente nos próximos tempos, prevendo aumentar até 2006 o número de subscritores para os 180 mil e ocupar uma quota de mercado a nível das comunicações móveis de 2%. Até 2006 a RADIOMÓVEL prevê efectuar investimentos em Portugal de mais de 140 milhões de euros, dos quais 6 milhões destinam-se a investigação e desenvolvimento a efectuar por instituições académicas nacionais, bem como aumentar o número de colaboradores para 280, gerando cerca de 1400 postos de trabalho indirecto e contribuindo para o desenvolvimento de competências locais. Apostada em oferecer serviços de qualidade e eficiência, a nível do mercado profissional em termos de voz e dados numa nova rede digital de trunking, a Radiomóvel, endereça a sua oferta para os segmentos de Utilities, Transportes, Construção, Serviços Públicos de Emergência, Administração Pública, Indústria Mineira. A empresa prevê que até 2006 irá gerar um volume de receitas fiscais directas na ordem dos 25 milhões de euros, enquanto o volume de receitas fiscais indirectas se prevê venham a ultrapassar os 100 milhões de euros. Quando indagado acerca da polémica em torno da atribuição gratuita da licença de CDMA, James Haas, o responsável da Radiomóvel lembrou o facto das licenças de GSM terem sido igualmente gratuitas, e reforçou o facto da Radiomóvel não querer entrar em concorrência com os operadores que usam esta tecnologia, já que no seu ponto de vista se tratam de dois mercados perfeitamente distintos.