Ratos pouco radioactivos
Os roedores eleitos para a experiência estiveram expostos a dois níveis de radiação idênticos e superiores aos que os telemóveis emitem. Foram sessões de quatros horas diárias, cinco dias por semana, levadas a cabo durante dois anos por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, no estado do Missouri.
Os resultados foram apresentados num encontro da Sociedade Bioelectromagnética, na cidade canadiana do Québec e explicados por Joseph Roti, líder do estudo e professor de oncologia, bioquímica, biofísica molecular, biologia das células e fisiologia. “Estatisticamente não encontramos nenhum acréscimo de valores cerebrais que provocasse tumores benignos ou malignos no cérebro, fígado, pulmões ou rins, as áreas mais sensíveis”.
As exposições dos três grupos de ratos estiveram relacionadas com os índices registados nos aparelhos analógicos, com uma frequência de 835.62 megahertz, com os valores apresentados pelos terminais digitais, com uma frequência de 847.74 e com um terceiro grupo, completamente livre de qualquer tipo de radiações.
Após 505 dias de exposição todos os ratos foram dissecados, sendo retiradas amostras de cérebro e da espinal medula que foram inspeccionadas ao microscópio para determinar a existência de vestígios de células cancerígenas, cujo resultado foi negativo. O peso dos ratos no final da experiência não foi tido em conta, pelo que não fica determinado se o uso de telemóvel faz engordar ou emagrecer!