Os “novos” prestadores de serviços de telefone a nível da rede fixa conseguiram no último trimestre do ano que passou elevar a sua quota de mercado dos 8,1 porcento do trimestre anterior para 10 porcento. Quem o revela são dados estatísticos da Anacom que permitem também afirmar que a penetração dos contendores da PT Comunicações é maior nas chamadas internacionais (com 27,2 porcento do tráfego encaminhado) e substancialmente menor nas chamadas nacionais (locais, regionais e interurbanas) entre telefones fixos (9,4 porcento dos minutos). Entre Outubro e Dezembro (inclusive) de 2001 o volume de chamadas na rede fixa ascendeu a quatro mil milhões de minutos, mais 5,1 porcento que no quartel anterior. O número de acessos através da rede fixa elevou-se para 4,4 milhões, um acréscimo ligeiro de 0,6 porcento face aos valores do terceiro trimestre (com uma queda em 0,3 porcento das ligações analógicas e uma subida em 5,1 porcento das ligações digitais, tipo RDIS e ADSL). Para este efeito, observe-se igualmente que a taxa de penetração dos acessos fixos em Portugal se cifra nos 42,6 por cada cem habitantes – muito aquém dos mais de setenta porcento das redes móveis. De notar, finalmente, que a tecnologia de comunicação FWA, grande aposta por exemplo da extinta Teleweb mas também da Jazztel, detém uma fatia de 5,6 porcento dentro dos acessos garantidos pelos novos operadores contra 94,4 porcento a nível da cablagem (cobre, cabo e fibra óptica). Apesar da progressão a nível do volume de tráfego encaminhado pelos novos prestador a PT Comunicações era ainda responsavél por 97,8 porcento do parque acessos instalados contra apenas 2,2 porcento dos demais 16 operadores em actividade licenciados para prestar serviços a nível da rede fixa.
