Com as áreas de crescimento a abranger a actualização das redes GSM e a consolidação das redes de terceira geração, Eammonn Kennedy, analista da reputada empresa americana IDC, acredita que os operadores vão competir para obter uma presença forte no mercado logo de início, o que vai potenciar a corrida às infra-estruturas. Esperam-se investimentos globais, só na Europa Ocidental, na ordem dos vinte biliões de contos.
“A infra-estrutura estará disponível plenamente operacional de acordo com o limite temporal indicado pelos principais fornecedores”, disse o especialista. “A principal dificuldade para a implementação das redes vão ser os atrasos na disponibilização dos equipamentos terminais.”
Quando as redes W-CDMA estiverem completas, é esperado que forneçam cobertura a áreas especificas de grande densidade populacional como as cidades. Kennedy acredita que a tecnologia EDGE, por seu lado, será disponibilizada num estágio posterior para melhorar a cobertura em áreas de povoamento mais disperso.
A IDC estima que, em 2004, o número de subscritores das redes UMTS na Europa Ocidental ascenderá a 16.3 milhões. “Os operadores de redes estão muito empenhado em desenvolver serviços ‘grudentos’, que suscitem adesão, enquanto os vendedores de equipamento estão a apostar em novas aplicações através da celebração de joint-ventures ou investimentos estratégicos de capital.”
