A Marconi, uma das empresas de telecomunicações em maus lençois, admitiu ontem que não consultou o consórcio de bancos, que eventualmente poderão determinar o seu futuro, antes de gastar 100 milhões de dólares na retoma de uma parte das suas obrigações. Segundo o Guardian, a empresa anunciou também vendeu mais um dos seus negócios não essenciais, para além da compra das obrigações por uma fracção do seu valor facial que era cerca de 220 milhões de dólares. Mike Parton, o director executivo, explicou que a medida foi tomada para tentar reduzir o valor dos juros pagos mensalmente. Recusou-se no entanto a revelar quanto foi pago por cada obrigação, mas sabe-se no entanto que o negócio foi feito com um consórcio anónimo de vendedores.