Sumário – Agora que o Samsung Galaxy S5 já é oficial, tem à sua disposição a melhor oportunidade possível para adquirir um Samsung Galaxy S4. Os motivos: além da redução dos preços que possivelmente irá sofrer, as diferenças em termos de especificações técnicas face à quinta geração do Galaxy S5 não são significativas. Se tivermos em conta que o Galaxy S5 introduz apenas algumas novas funcionalidades e melhorias, sendo quase equivalente em muitos outros aspectos, o investimento talvez compense mais no seu antecessor do que na versão actual. O Samsung Galaxy S5 consegue, ainda assim, acrescentar alguns novos argumentos àquele que se tornou no standard por excelência dentro do segmento Android.
O Galaxy S4 passou esta semana para o banco dos suplentes. A outrora menina dos olhos da Samsung foi lançada a correr Android 4.2 Jelly Bean, é actualizável para a versão mais recente do sistema operativo da Google e foi praticamente o standard pelo qual todos os smartphones Android se procuraram guiar ao longo de 2013.
O Samsung Galaxy S4 veio equipado com um ecrã Super AMOLED de 5 polegadas, Full HD (1080 x 1920, 441 ppi) e com um ultra-resistente Gorilla Glass 3. Em termos de memória, veio disponível em três variantes – 16, 32 e 64 GB – e suporta expansão de memória via microSD, com cartões até 64 GB. Apresenta 2 GB de RAM e opções de conectividade que, além do Wi-Fi, incluem Bluetooth 4.0, NFC e USB 2.0.
A câmara digital do Samsung Galaxy S4 causou bastante furor na sua altura, e ainda hoje continua a ser um excelente exemplo do porquê dos smartphones estarem lentamente a roubar mercado às câmaras digitais compactas – 13 MP, capaz de gravar vídeos em alta definição (1080p) e com todas as funcionalidades obrigatórias num aparelho desta gama.
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Foram lançadas duas variantes do Samsung Galaxy S4 (uma das quais octa-core), mas a que iremos tomar em consideração neste artigo é a versão equipada com um processador quad-core 1.9 GHz, Krait 300. A unidade de processamento gráfico é uma placa Adreno 320.
A autonomia de bateria do Samsung Galaxy S4 foi uma das mais elogiadas de que nos recordamos, e com razão: além de uma bateria com 2600 mAh, a sua gestão de recursos inteligente permitiu ao Galaxy S4 apresentar uma longevidade superior à média – ao invés de durar apenas um dia, foi frequente conseguirmos levar este smartphone a “sobreviver” por períodos superiores a 3 dias com uma utilização pouco intensiva.
Se estas especificações lhe parecerem demasiadamente familiares, é porque são bastante semelhantes ao novo Samsung Galaxy S5, salvo algumas excepções que iremos mencionar a seguir.
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Em termos técnicos, o Samsung Galaxy S5 apresenta um ecrã praticamente semelhante ao do Galaxy S4 (embora com uma densidade de píxeis ligeiramente inferior: 432 ppi vs 442 ppi no Galaxy S4), o que inclui a mesma resolução de alta definição. Não será um aspecto cuja diferença esperamos que venha a ser notavelmente superior, mas podemos estar enganados – resta-nos aguardar pela sua chegada ao mercado para comprovarmos este pormenor.
O Galaxy S5 apresenta a mesma memória RAM que o seu antecessor – 2 GB – mas suporta cartões microSD até 128 GB, contra os 64 GB suportados pelo Galaxy S4. A não ser que este seja um aspecto muito significativo para os seus utilizadores, o que não cremos que seja, é um pormenor que também não justificaria um upgrade ao aparelho actual.
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O Galaxy S5 parece-nos proporcionar uma experiência de navegação Web superior à do Galaxy S4, não só pelo seu ecrã quase imperceptivelmente maior, mas também por suportar conexões mais rápidas. Uma interessante adição que a Samsung fez ao seu novo smartphone passa pela funcionalidade Download Booster, que essencialmente permite combinar uma ligação Wi-Fi com uma rede LTE de forma a optimizar a velocidade do tráfego de dados.
A câmara digital do Samsung Galaxy S5 foi um dos upgrades mais significativos e visíveis nesta nova geração de smartphones da empresa: em vez de 13 MP passámos a contar agora com 16 MP, uma interface renovada (que esperamos que chegue ao Galaxy S4 mediante a actualização de software de que está a ser alvo actualmente) e capacidade para gravar vídeos com o dobro da resolução Full HD (a 2160p, 30 frames por segundo). Se for um fanático pela gravação de vídeos no seu smartphone, contudo, vai gostar de saber que a nova proposta da Samsung permite gravar vídeos em Full HD a 60 frames por segundo (uma opção que não se encontra disponível no Samsung Galaxy S4).
O processador do Samsung Galaxy S5 não sofreu uma actualização muito significativa, mas supomos que este seja um problema que venha a tornar-se comum daqui para a frente – após um ritmo de evolução frenético nos últimos anos, estamos finalmente a atingir um ponto de estagnação no desenvolvimento dos dispositivos móveis que não requer processadores significativamente mais potentes do que um quad-core. O Galaxy S5 vem equipado com um quad-core de 2.5 GHz, um Krait 400. A unidade de processamento gráfico (GPU) manteve-se, e continua a ser uma Adreno 330.
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O Galaxy S5 apresenta um novo sensor que permite monitorizar o ritmo cardíaco do seu utilizador. Apesar de ser uma funcionalidade bem-vinda para os amantes de desporto, especialmente se forem fãs de aplicações compatíveis (como a Runtastic), comparativamente ao Galaxy S4 não apresenta upgrades que justifiquem uma nova aquisição.
Em termos de autonomia de bateria contamos com um desempenho mais favorável ao Galaxy S5, uma vez que passou de 2600 mAh para 2800 mAh e porque a Samsung também passou a incluir um novo modo de poupança de energia que permite utilizar apenas cores a preto e branco.
O Galaxy S5 apresenta especificações praticamente semelhantes às do Galaxy S4, embora admitidamente exiba alguns upgrades muito bem-vindos. No caso de já ser utilizador de um Galaxy S4, contudo, não recomendamos a actualização de aparelho a não ser que esteja disposto a pagar a diferença. Achamos que valerá a pena comprar o Galaxy S5 caso se seja um novo utilizador dos aparelhos da empresa ou caso se seja um utilizador de modelos mais antigos da gama Galaxy S, tais como a segunda ou terceira gerações – e ainda assim o facto de que o Galaxy S4 deva passar a apresentar um valor mais acessível por especificações técnicas quase em nada inferiores faz-nos pensar duas vezes sobre se não optaríamos antes pelo modelo de 2013.
Em baixo: o novo Samsung Galaxy S5
Em baixo: o ex-novo Samsung Galaxy S4
