Samsung SGH-D800
- Telemoveis.com
- 28/03/2006
- Mobile, Samsung
CARACTERÍSTICAS
Ecrãs : TFT c/ resolução QVGA (320×240 pixéis).
Dimensões : 97x 52 x 15mm para 98 gramas de peso.
Câmara : Resolução máxima de 1.3 Megapixéis (1280 x 1024) c/ Zoom digital 4x. Vídeo c/ resolução máxima de 170×144 pixéis.
Multimédia : Java MIDP-2.0. Leitor multimédia para MP3 com efeitos gráficos. Polifónico a 64 tons.
Messaging : SMS, MMS, E-mail c/ suporte POP3 e IMAP.
Conectividade : Bluetooth e cabo USB (incluído).
Redes : Tribanda GSM c/ GPRS classe 10.
Memória : 80 MB de memória própria
Bateria : 800 mAh. Até 3.5 h em conversação e 220 em espera.
Pontos Fortes: Desenho fino, saída para TV, conectividade, ecrã.
Pontos Fracos: Sem suporte de cartões de memória amovíveis, prestação fotográfica comedida.
A Samsung mantém-se determinada em liderar o mercado da 2,5 geração em 2006; para esse fim a palavra-chave da sua estratégia parece ser «Slim»; modelos que se destacam pela leveza e fina espessura em desenhos negro-prateados, apoiados em bons ecrãs e nas capacidades multimédia.
O SGH-800 que agora tivemos em mãos promete ser o primeiro da nova tendência: os seus 1,5 cm de espessura e apenas 98 gramas de peso são impressionantes, mas ainda assim aquém dos 1,3 cm do seu primo SGH-870, o qual terá ainda como características adicionais ao SGH-800 uma câmara de 3.3 megapixéis – contra os 1.3 megapixéis do primeiro – e o suporte para cartões mini-SD.
Mas em termos puramente volumétricos o grande passo em frente é o anunciado «telefone cartão de crédito»: o SGH-P300, com apenas 0,89 cm de espessura (8,75 por 54,5 cm de dimensão), não deixará de incluir um TFT de 1,8 polegadas, capaz de 262 mil cores, câmara de 1,3 megapixeis com flash e suporte bluetooth; notável para um telefone tribanda tão pequeno.
Depois do entusiasmo 3G em que, por algum tempo, se tolerou e de repente assumiu como normal que um telefone topo de gama fosse volumoso, em função do acréscimo de funcionalidades que traria, eis que assistimos a um regresso às origens: afinal, o UMTS é tão só e apenas mais largura de banda e, no que aos telemóveis toca, o público parece mais interessado na miniaturização e em aspectos em que, em abono da verdade, a Samsung antes de qualquer outra se destacou; com alguma correcção de tiro, mormente na relativamente tardia mas finalmente sucedida adesão ao bluetooth, com a introdução do flash nas câmaras, com o crescendo dos megapixéis na resolução fotográfica em que, aos 2 ou 3 da concorrência, que já produziam resultados impressionantes, a marca coreana se mostra capaz de um crescendo, até ao 10 megapixéis, anunciados recentemente em Hannover, como o SCH-B600, até à capacidade de armazenamento de 8GB do SFG-i310.
Tudo somado, e em suma, estão reunidas as condições para, num horizonte não muito distante, o fabricante coreano poder aspirar a fazer séria mossa numa liderança até à pouco vislumbrada como indisputável da Nokia.
As dimensões reduzidas de 97x 52 x15mm, o brilhante ecrã LCD a cores de 240×320 pixéis, o espaço de memória própria de 80 Mb e o suporte de saída TV (PAL e NTSC) marcam o SGH-D800 que, no plano do desenho, se distingue ainda pelo formato do teclado alfanumérico: estritamente plano, retroiluminado a branco e marcado apenas por 3 finas estritas, em relevo, a separar as fiadas de teclas. Facto pouco comum, a tecla C encontra-se ao centro, ao lado das «ligar» e «desligar». O jopypad pode ser de pressão em direcção difícil, sobretudo em jogos, com o dedo a descair facilmente, com a emoção e a premência de reagir rapidamente para as teclas laterais de selecção. Do lado direito, um botão permite o acesso directo à câmara enquanto, à esquerda, encontramos apenas os dois botões «<>» mais o encaixe para ligação USB que serve igualmente para a alimentação energética, para a saída para ligação a TV e ligação do auricular c/ fio. Esta opção por uma ficha multifunções pode ser desvantajosa quando se queira ligar/usar para mais de um fim mas é a contrapartida do desenho «fino». As definições e possibilidades da câmara câmara, sem flash, são bastante idênticas ao Samsung E760, pelo que convidamos os leitores a ler a parte relevante do review respectivo >> aqui <<. A qualidade fotográfica, com nítida propensão para, em modo automático, produzir fotos escuras é mediana; porventura satisfatória para a média dos telefones móveis mas ainda assim incapaz de nos dispensar de deixar a máquina digital em casa. Um aspecto a nosso ver muito positivo na configuração fotográfica é a numeração sequencial dos ficheiros com as imagens, mesmo depois de retirar as fotos anteriores do telefone. Evitando confusões e que acidentalmente se sobreescreva os ficheiros, quando retirados para o PC. Com o terminal a Samsung oferece um cabo USB. Não é no entanto possível usar este como fonte de alimentação, para carregar a bateria. Ainda no que toca à fonte de alimentação para o adaptador de parede, registe-se que o formato da entrada do D800 é diferente da norma comum dos modelos anteriores da marca. A nível do software as aplicações fornecidas incluem: Gravador de voz, editor de imagens, Mundo Java, Relógio Mundial, Alarme, Comandos de voz, Calculadora, Conversor, Temporizador, Cronometro, Gestão de códigos. A ranhura do microfone está colocado ao lado da câmara e respectivo espelho, na parte posterior da metade superior do telefone, o que se é óptimo para a captação de som aquando da gravação vídeo pode ser menos bom para gravar, por exemplo, memos de voz.
A elegância do desenho, a vivacidade do ecrã – que, com a mesma resolução QVGA standard de um PDA é não obstante mais pequeno, no que produz imagens melhor resolvidas – , a eficiência dos 80 MB de memória própria e as capacidades multimédia, inclusive com o suporte de saída para TV, tornam o SGH-D800 um modelo apetecível para quem, tendo um entendimento prático do uso a dar a um telefone móvel, não dispensa ainda assim algum estilo e um conjunto de funcionalidades para cujo pleno usufruto, não obstante, sobretudo como reprodutor de música portátil, falta porventura o suporte de cartões de memória mini-SD – o que a marca parece ter já entendido, ao inclui-los nos sucessores anunciados. Desejável seria ainda a inclusão padrão, com cada telefone, do cabo para ligação à TV.