Se tivermos em linha de conta que, no período homólogo, a Samsung tinha apenas seis pontos percentuais de quota de mercado, então o seu esforço ainda é mais valorizado. Aliás, a Gartner revelou que, desde 1996 até 2000, o “salto” da Samsung foi superior a 60%, chegando agora ao primeiro trimestre de 2002 a trocar de lugar com a Siemens, no terceiro posto das marcas mais vendidas em todo o mundo.
A grande preocupação dos coreanos em lançar diferentes modelos para o mercado, correspondendo às exigências dos utilizadores, tem assustado, inclusive, a própria Nokia, conforme explicou Ben Wood, analista sénior da Gartner Dataquest. “A Nokia está mais interessada em lucros do que propriamente na quota de mercado, mas está a sentir uma pressão enorme pelos resultados alcançados na Samsung”.
A seguir ao líder Nokia, a segunda posição é ocupada pelo fabricante norte-americano Motorola, com 15,5 por cento de quota, conseguindo recuperar da quarta posição do ano passado (onde detinha 13,6 por cento). Mas a verdadeira luta começa do terceiro lugar para baixo. O consórcio SonyEricsson, a alemã Siemens e a Samsung lutam por posições de acordo com o seu potencial. Aliás, a SonyEricsson tem nos planos de curto prazo (cinco anos) conseguir alcançar a liderança do mercado, destronando a Nokia.
A avaliar pela situação de mercado hoje, não será muito difícil alcançar esses objectivos e não serão precisos cinco anos para o conseguir. Apesar de não servir como amostra europeia, basta olhar para a situação do mercado português e verificar qual o único aparelho que os três operadores móveis oferecem para funcionar já com o serviço de mensagens MMS: o SonyEricsson T68i.
