Se conduzir, não telefone

Se for um kit mãos livres, pior.

Segundo Paul Treffner, um investigador australiano realizou um estudo, cujos resultados finais só estarão disponíveis em meados de 2002, tenta provar que o acto simultâneo de conduzir e telefonar quadriplica as hipóteses de se ver envolvido num acidente.

O estudo, que decorreu num centro de treino próprio, consistiu na colocação de sensores especiais, que registaram todos os movimentos do condutor, capacidade de manobra em várias condições no veículo. De salientar que os condutores não levavam o telemóvel na mão, mas sim num telemóvel mãos livres.

Ficou demostrado que os condutores se distraiem facilmente na sua condução, mostrando especial inabilidade para mudar de direcção e que o risco de acidente quadriplica.

Claro que a situação pode mudar de condutor para condutor, quem não viu a reportagem na TV onde um agente da BT da GNR afirmava ter apanhado um condutor numa via rápida, circulando a 210 Km/h, enquanto telefonava. Falta só o promenor delicioso, conduzia de chinelos.