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Sector das comunicações e Tecnologias da Informação atingirá 2,6 mil milhões de contos em 2001

O volume de negócios do sector das comunicações e Tecnologias da Informação atingirá os 2,6 mil milhões de contos no próximo ano, qualquer coisa como 11,4 por cento do PIB, afirmou hoje o presidente da APDC.

«Lisboa, 7 de Novembro de 2000 – O volume de negócios do sector das comunicações e Tecnologias da Informação atingirá os 2,6 mil milhões de contos no próximo ano, qualquer coisa como 11,4 por cento do PIB, afirmou hoje o presidente da APDC. Raul Junqueiro falava na sessão de abertura do 10º Congresso das Comunicações, subordinado ao tema “A Concorrência e a Economia Digital”, que decorrerá em Lisboa até ao próximo dia 9 de Novembro e que tem como país convidado a França. O presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações considera que as taxas de penetração de 43 por cento na rede fixa e de 52 por cento na rede móvel fazem com que, em média, exista “um acesso a uma rede pública de telecomunicações por cada habitante”. Em 1999, antes da liberalização total do mercado das telecomunicações em Portugal, o número de acessos à Internet cresceu 98 por cento. No entanto, subsistem problemas: apesar do crescimento percentual, a penetração total da Internet em Portugal é uma das mais baixas da Europa, representando cerca de seis por cento da população total. Por seu turno, o parque de computadores rondará os 20 por cento, segundo as estimativas mais “optimistas”, salientou o ex-secretário de Estado das Telecomunicações. As empresas portuguesa, sublinhou Raul Junqueiro, só agora começam a ficar sensibilizadas para a necessidade de realizar investimentos significativos em Tecnologias de Informação e comunicações e, sobretudo, na reformulação dos seus métodos de trabalho e dos próprios negócios, tendo em visdta à Economia Digital. “A administração pública continua, infelizmente, em fase pré-digital, apesar das manifestações de vontade e das intenções políticas de mudar a situação”, acrescentou o responsável. Mas Portugal, frisou Raul Junqueiro, dispõe de infra-estruturas de telecomunicações avançadas, sendo aqui disponibilizados a generalidade dos serviços oferecidos em qualquer mercado mundial. Por isso, diz, a questão reside na generalização do acesso aos serviços, por um lado, e na largura de banda oferecida, por outro. Para o presidente da APDC, os acessos aos serviços são fundamentais devido a razões que se prendem com a necessidade de assegurar a chamada info-inclusão da generalidade da população e com a prestação de serviços consentâneos com as necessidades das empresas. Explica-se assim a grande importância estratégica dos terminais móveis de terceira geração e dos televisores digitais. Estes constituirão terminais multimédia alternativos aos actuais computadores pessoais, permitindo o alargamento do universo de utilizadores Internet a novos segmentos da população e a intensificação da utilização dos meios já utilizados por outros segmentos. Além do mais, as possibilidades oferecidas pelos novos terminais móveis de terceira geração, mesmo no que respeita às comunicações endereçadas, são claramente superiores às do actual GSM, pelo que “é expectável uma forte adesão”, considerou. Mais informações sobre a APDC podem ser encontradas no seu site: http://www.apdc.pt»