«Oferta de acções do Estado na OPV e na Venda Directa: Preço final das acções fixado em 37,50 euro (7 518 escudos). Preço das ADR’s fixado em US$ 38,25; 36,38 euro (7 293,5 escudos) por acção para Trabalhadores da Portugal Telecom e Pequenos Subscritores e Emigrantes, reflectindo o desconto de 3% no preço; Face à qualidade e quantidade da procura dos investidores institucionais internacionais, 2 502 500 acções inicialmente destinadas à OPV foram realocadas à Venda Directa (“clawforward”); Tendo sido exercido o “clawforward” de 2 502 500 acções, a Oferta Pública de Venda foi subscrita 8,5 vezes face à oferta final (7,5 milhões de acções); 74 228 investidores privados adquiriram acções na OPV; Venda Directa a investidores institucionais nacionais e internacionais subscrita mais de 4 vezes. Operação de venda do Estado gera encaixe superior a 948 milhões de euro (190 milhões de contos), se a opção de “greenshoe” for exercida; Aumento de capital Aumento do capital social da empresa de 950 000 000 euro para 1 045 000 000 euro, através da emissão de 19 000 000 novas acções. Preço de subscrição fixou-se em 37,50 euro por acção, ou seja, o mesmo que foi definido para a Venda Directa, gerando um encaixe de 712,5 milhões de euro (142,8 milhões de contos). Foi hoje anunciado, na Sessão Especial de Bolsa relativa à 4ª fase de privatização da Portugal Telecom, na Bolsa de Valores de Lisboa, o preço das acções alienadas na Oferta Pública de Venda e na Venda Directa, bem como o nível de procura registado e respectiva alocação. O preço final das acções na Venda Directa foi fixado em 37,50 euro (7 518 escudos) por acção, tendo sido definido através do processo de ‘bookbuilding’. O nível de procura da parte dos investidores institucionais foi muito significativo em todos os mercados, em resultado do intenso programa de ‘roadshow’ da empresa levado a cabo, durante três semanas, nas principais praças financeiras dos EUA e da Europa. O preço final das acções para a OPV é igualmente de 37,50 euro (7 518 escudos) por acção, calculado de acordo com a fórmula de fixação de preço prevista, ou seja, o menor entre o preço que foi fixado para a venda directa (resultante do processo de bookbuilding) e a média ponderada das médias diárias ponderadas da cotação das acções da PT na BVL durante o período da OPV, acrescida de 5%, tendo prevalecido o preço fixado para a venda directa. A Portugal Telecom, comentou os resultados alcançados, salientando que “nesta 4ª fase de privatização, os investidores nacionais e internacionais voltaram a demonstrar uma enorme confiança na Portugal Telecom, dotando a Empresa com os meios financeiros necessários para a sua estratégia de desenvolvimento, a qual passa pela manutenção da liderança nos negócios existentes, promoção de novas áreas de negócio e crescimento através da inovação”. Colocação de acções Um total de 44 650 000 de acções, correspondendo a 23,5% do capital da empresa, será colocado no mercado se o “greenshoe” for integralmente exercido. A distribuição de acções foi realizada da seguinte forma: · 7,5 milhões de acções disponibilizadas para a OPV. 27,37 milhões de acções disponibilizadas para a Venda Directa a investidores institucionais nacionais e estrangeiros, dispondo os coordenadores globais da oferta de um período de 30 dias para o exercício de opção de alocação adicional de 2 331 818 acções (“greenshoe”). 7 449 736 acções foram subscritas pelos accionistas da empresa, no aumento de capital (OPS). Segmentos da OPV com condições preferenciais Os Trabalhadores da Portugal Telecom, Pequenos Subscritores e Emigrantes beneficiaram de um desconto de 3% relativamente ao preço de compra de acções para o público em geral (sujeito a um período de indisponibilidade de três meses). Os investidores desta tranche adquiriram 5 milhões de acções a 36,38 euro (7 293,5 escudos), contando ainda com a atribuição gratuita de uma acção por cada 25 adquiridas caso as mantenham na sua titularidade durante um ano, até 12 de Julho de 2000. Um desconto adicional de 3% foi ainda aplicado para os Trabalhadores da Portugal Telecom que optaram pelo pronto pagamento, adquirindo assim cada acção ao preço de 35,28 euro (7 073 escudos). Aumento de capital O aumento de capital da Empresa, realizado no âmbito da 4ª fase de privatização, foi de 950 000 000 euro para 1 045 000 000 euro, através da emissão de 19 000 000 novas acções. O preço de subscrição fixou-se em 37,50 por acção, ou seja, o mesmo que foi definido para a Venda Directa a investidores institucionais na 4ª fase de privatização. As acções subscritas no aumento de capital que sejam liquidadas amanhã, 13 de Julho, serão admitidas à cotação na BVL amanhã, após o registo comercial. A subscrição de acções no aumento de capital irá proporcionar aos investidores particulares os mesmos benefícios fiscais atribuídos às acções adquiridas na OPV (dedução no IRS e redução de taxa na tributação sobre os dividendos). Além disso, as novas acções darão direito aos mesmos dividendos que as demais acções da PT, isto é, receberão o dividendo integral relativo a 1999 e aos anos seguintes. Coordenadores Globais Os coordenadores globais da 4ª fase de privatização da PT foram o BES Investimento, a Merrill Lynch e a Warburg Dillon Read.»