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Siemens entra no Symbian

Anunciado investimento de 20 milhões para adquirir uma posição de cinco porcento.

Recorde-se que a Symbian já reúne nomeadamente a Nokia, a Ericsson, a Motorola, a Psion (fundadores, em 1998) e a Matsushita (Panasonic) que se lhes juntou em 1999. Com a adesão da Siemens, de entre o top cinco dos maiores fabricantes mundiais apenas a Samsung, actual número quatro, se mantém numa posição dúbia face ao confronto que opõe a solução à Microsoft que tem estado a reforçar a sua posição, tentando entrar no emergente mercado de 3G. Crescentemente os fabricantes têm consciência que o software/sistema operativo que vai imperar na próxima geração móvel é um factor crítico para o sector, inclusive do ponto de vista da margem de lucro. Até agora os grandes fabricantes desenvolviam individualmente as suas aplicações. No futuro, até por questões de compatibilidade, face aos novos protocolos e serviços, torna-se crítico proceder a uma integração. O Symbian constitui uma resposta interna da indústria que não deseja ver suceder com os terminais móveis o mesmo que sucedeu com o mercado dos PCs onde o Windows atingiu um monopólio indestronável num futuro previsível. Resta saber até que ponto os as rivalidades internas latentes não poderão ameaçar o projecto.