Skin Ultra. Uma tecnologia portuguesa, com certeza
Conheça a tecnologia portuguesa que tecnológicas mundiais como a Samsung, LG ou Panasonic querem implementar nos seus produtos
*Artigo originalmente publicado no iOnline
A Skin Ultra ainda não foi oficialmente apresentada, mas já começou a dar que falar. A sua apresentação vai ficar a cargo da EDIGMA, que a irá introduzir no dia 17 de Outubro em Braga. A data, curiosamente, coincide com o décimo aniversário da empresa.
A Skin Ultra permite converter grandes superfícies em ecrãs sensíveis ao toque. Por outras palavras, isto significa que um televisor de 50 polegadas poderia converter-se numa espécie de “mega tablet” graças ao auxílio desta tecnologia – para tal, explica a EDIGMA, é apenas necessário colar uma película própria por trás do vidro do televisor.
Apesar de não ter sido concebida especificamente para televisores, este será muito provavelmente o segmento de mercado onde a Skin Ultra se irá destacar mais depressa. A empresa afirma que existe grande interesse na sua tecnologia, e que fabricantes mundiais de televisores como a Samsung, LG, Samsung, NEC e Panasonic, entre outras, pretendem implementar esta tecnologia nos seus dispositivos.
A experiência de utilização também não deverá ficar atrás da experiência que podemos obter num tablet. De facto, a empresa garante que o desempenho e a velocidade serão equivalentes. “É, no fundo, uma espécie de híbrido. Tem o tamanho de uma televisão e o conceito touch de um tablet”, explica a EDIGMA.
No seu estado actual a Skin Ultra consegue suportar até 100 toques em simultâneo, a uma velocidade de 5 milissegundos. Quanto às primeiras películas, deverão chegar ao mercado em 2015 – haverá inclusive uma apresentação na CES 2015, em Las Vegas – e estarão inicialmente disponíveis em cinco tamanhos diferentes: 40, 42, 47, 50 e 55 polegadas.
Comparativamente a outras tecnologias touchscreen para ecrãs de grandes dimensões, a EDIGMA avança que a sua proposta oferece uma resolução três vezes superior à concorrência. Mas este não é o único aspecto onde a Skin Ultra difere das outras propostas – aspectos como o material condutor, a arquitectura electrónica e a própria componente de software também são diferentes.
O voto de confiança que a EDIGMA coloca neste novo produto também é bastante ambicioso – a empresa crê que em 2015 irá mesmo quadruplicar o seu volume actual de negócios, e estima que no futuro a Skin Ultra venha a representar 75% do total do seu volume de negócios.