Tudo começou em 2008 com um acidente em Barcelona, segundo contou o director-executivo da Skully Helmets, Marcus Weller, ao Fast Company. “Eu virei-me para a direita para ver bem em que rua iria virar”, afirma Weller, que na altura conduzia uma mota. “Olhei de volta quando ouvi pneus a chiar. Por essa altura eu estava praticamente em cima do carro”.
Esta situação voltou a repetir-se mais tarde, já em 2011, mas apenas em sonhos. “A diferença [no sonho] foi que eu tinha os meus mapas GPS e eles estavam a flutuar à minha frente como um holograma”, afirmou. Foi este sonho que motivou Weller a patentear a ideia e a desenvolver, em conjunto com uma equipa, o Skully-P1, um capacete Android que suporta controlos de voz, apresenta um ecrã embutido, navegação assistida e conectividade Bluetooth.
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“Nós vemos uma oportunidade de levar esta tecnologia e eventualmente expandi-la para mercados em crescimento, mas estamos focados em trazer este capacete para motociclistas ao mercado porque sentimos que há uma oportunidade imensa para realmente entrar em ruptura com um mercado e salvar vidas”, afirmou Weller, citado na Fast Company.
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