Segundo o último relatório do ARC Group, as actuais encomendas de 3,5 milhões de smartphones em 2002 podem subir para os 45 milhões em 2007, o que significa quintuplicar o número de terminais comercializados. No entanto, o ARC Group acredita que a margem de progressão deste segmento é ainda maior, e que a quota de mercado pode mesmo vir a ultrapassar os 20 por cento, uma vez que o valor dos aparelhos é superior à média dadas as funcionalidades e capacidades extra que possuem.
Neste particular, o sistema operativo Symbien leva vantagem sobre os demais adversários de mercado, onde se encontra o gigante mundial de software, a Microsoft. Ainda segundo as contas da mesma empresa de análise, a actual quota de 60 por cento pode cair vertiginosamente para os 37 por cento no mesmo período de tempo, isto é, até 2007.
Por incrível que pareça, na segunda posição surge outra norte-americana (que não a Microsoft), a Palm OS, com uma quota de 22 por cento. Mas o emergente Pocket PC smartphone edition está a retirar clientes à Palm e não tardará a que o consórcio da Symbian possa vir a sofrer do mesmo mal. O ARC Group prevê que em 2007 o mercado esteja mais equilibrado, com a Microsft a deter 40 por cento do mercado, contra os já referidos 37 da Symbian. Mas o mesmo estudo refere que tudo irá depender da estratégia e do sucesso que a companhia de Bill Gates irá colocar no mercado para «atacar» as marcas de telemóveis. E o que a história recente nos tem demonstrado é precisamente um enorme falhanço da Microsoft nessa área bastando, para isso, apenas olhar para o corpo de accionistas da Symbian.
