O grupo, controlado pela japonesa Sony e pela sueca Ericsson, concentrou-se em telemóveis com recursos musicais e fotográficos, de preço mais alto, mas recentemente começou a produzir versões mais baratas desses mesmos modelos.
«Estamos a ter sucesso na produção de volumes mais elevados a preços mais baixos do que aqueles que tipicamente praticamos», disse Miles Flint, o presidente do grupo, em entrevista colectiva por telefone, após a empresa ter anunciado lucros de 362 milhões de euros (antes de impostos) no primeiro trimestre.
Há um ano, o lucro foi de 151 milhões de euros. Mas, ainda assim, o resultado apurado nos três primeiros meses de 2007 ficou abaixo das previsões de 375 milhões de euros.
As vendas de telemóveis mais baratos reduziram o preço médio por aparelho a 134 euros por unidade, face aos 146 euros no trimestre anterior.
A Sony Ericsson informou, entretanto, que vai manter-se fora do segmento de terminais de preços muito baixos, dominado pela líder Nokia e onde a Motorola também está a apostar forte.
«Não se trata de procurar preços ultrabaixos, mas de progredir e de nos tornarmos mais competitivos em segmentos de preços mais baixos», explicou Miles Flint.
A jointe-venture sueco-nipónica apontou ainda que pretende conquistar um lugar entre os três maiores fabricantes, ainda que as suas vendas de 21,8 milhões de unidades na primeiro trimestre tenham continuado a deixá-la a atrás da sul-coreana Samsung, que ocupa a terceira posição com 34,8 milhões de unidades vendidas.
