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Sony Ericsson Jalou

O Sony Ericsson Jalou é o primeiro telefone direccionado ao segmento feminino que consegue ser impressionante. É extremamente compacto e belo sem que o tamanho lhe diminua nem a capacidade nem a originalidade

 

A Favor:

  • Estética impecável.
  • Ecrã externo fornece a informação essencial sem necessidade de abrir.
  • Tamanho extremamente compacto sem deixar de incluir funções interessantes como o acelerómetro para auto-rotação, o contador de passos e o rádio FM.

 

A Melhorar:

  • O cabo USB para ligação ao PC por ex. para actualização do Firmware deve ser adquirido separadamente.
  • Suporta micro SD mas um cartão de memória não é fornecido originalmente (100 MB de memória própria).

 

Integrar na oferta um modelo especificamente direccionado para o público feminino faz parte das preocupações dos fabricantes de telemóveis e é um tópico recorrente. Invariavelmente o respectivo desenho costuma seguir o cliché de ser conotado com as tonalidades rosa e as “especificidades” antecipadas como indo de encontro às “preocupações” das senhoras passam invariavelmente pela inclusão enfadonha de umas aplicações de fitness e para cálculo das ovulações. À primeira vista, na versão ametista, este Jalou (que podia ser “bijou”) não escapa: lá está presente a opção pelo violeta. Mas não, não nos iludamos, esgravatando apenas superficialmente descobrimos estar perante um objecto magnífico dotado de valor real e qualidades que mesmo os homens vão invejar, espevitando o segmento.

Assim, no Sony Ericsson Jalou:

  • A disponibilidade de cores não se restringe ao Ametista, mas inclui outras duas variantes: Azul Marinho e Negro Ónix.
  • A preocupação com o fitness está presente sem porém se resumir a um midlet desconchavado, inclui no Walk Mate um contador de passos que se mantém activo todo o dia.
  • O ecrã (inactivado pela pressão da tecla “C”) duplica como espelho, para retoque da maquilhagem.
  • O telefone não se limita a ser pequeno e bonito; é extremamente compacto sem que o tamanho lhe diminua as capacidades, nem ao excelente ecrã 240 x 320 pixels (QVGA) nem ao facto da sua alma vir carregada de substância, incluindo uma câmara de 3 Megapixéis e pérolas de funcionalidade como o controlo remoto via bluetooth que o permite usar por exemplo durante uma exibição PowerPoint, para controlo de um reprodutor de Média ou mesmo do Desktop.
  • O ecrã externo, desapercebido na estrutura (1,3 polegadas e resolução de 128 x 36 pixéis, monocromático), não é só de uma beleza hipnótica; é prático.

Como peculiaridade agradável à vista registe-se ainda a uniformidade da forma losangonal tanto no diamante das teclas como no altifalante embutido na parte de trás.

Compatível com a 3G, como não poderia deixar de ser (UMTS/HSDPA 2100 e redes GSM/GPRS/EDGE 850/900/1800/1900) inclui também aplicações além do Leitor Multimédia como o Push E-Mail, Google Maps, YouTube, TrackID (para reconhecimento de música) e integração com servidor Exchange.

 

A bateria tem uma autonomia de uso GSM / GPRS até 7 horas de conversação (2 em vídeochamada) e 350 horas em standby.

Balanço

O Sony Ericsson Jalou é o primeiro telefone direccionado ao segmento feminino que consegue ser impressionante e não deve tão pouco acanhar homem algum – nem que seja na versão Ónix – quanto à sua aquisição. Um regresso impecável ao small is beautiful de outros tempos; onde, enfim, a alegria não será mais completa pela falta do Wi-Fi e do aGPS cuja ausência dificilmente será notada pelas senhoras e é uma preocupação que talvez não fosse a mais compatível com o tamanho e o conceito de um modelo que com um contraste, brilho e reprodução de cores notáveis não se deixa de limitar pela diagonal de 2 polegadas do ecrã. Um facho de estilo.

 

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