Aparentemente alguém está a ter um bom início de ano. Refiro-me, claro está, à Nokia.
[relacionadas_esquerda]Depois de ter anunciado o seu próprio tablet Android em Novembro do ano passado, o entusiasmo em relação a esta mesma combinação de palavras (Nokia + Android) parece ter sido suficiente para a empresa finlandesa voltar às bocas do universo tecnológico. Os chineses que o digam.
A China foi o primeiro mercado a receber o Nokia N1. Se o leitor não estiver a par daquilo a que me estou a referir, permita-me uma breve contextualização em relação às suas características técnicas:
• Android 5.0 Lollipop
• Ecrã IPS de 7,9 polegadas (2048 x 1536)
• Processador Intel com 2,3 GHz (64-bit)
• 2 GB de RAM
• 8 MP + 5 MP
Além do design finlandês que sempre caracterizou os aparelhos da Nokia (que, admito, é comparável ao do iPad mini), o Nokia N1 custa 260 dólares naquele mercado.
Todos estes elementos, parece, resultaram numa média de 5 mil unidades vendidas por minuto, até ao esgotamento total do stock que a empresa tinha disponibilizado para aquele mercado.
Convenhamos: 20 mil unidades não é um número impressionante, mas é uma média fantástica para tão pouco tempo. Além de que sugere que a própria Nokia desconhecia qual seria a recepção que o mercado iria ter ao seu tablet Android, tendo optado por ser cautelosa.
Agora só a partir do dia 15 de Janeiro é que os consumidores chineses vão ter novamente oportunidade de meterem as mãos num exemplar do Nokia N1. Será este um bom augúrio para a empresa?