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Telefones substituem carros de exteriores

Os telefones de satélite estão a ser usados pelas cadeias de televisão para enviar imagens do Afeganistão.

As imagens recebidas do Afeganistão, nas sedes das maiores cadeias internacionais de televisão, podem não ser da melhor qualidade. São maioritariamente a preto e branco, com uma escala reduzida de cinzentos e verdes. Mas permitem uma portabilidade do próprio sistema que não se conhecia até aqui.

Tal como é noticiado no site Cellular, da África do Sul, sem este sistema produzido pela britânica 7E Communications Ltd, seria necessário um outro tipo de ligação ao satélite, com toneladas de equipamento de gravação e difusão, uma equipa de três pessoas, tudo geralmente acondicionado numa carrinha a que vulgarmente chamamos de “carro de exteriores”.

Este material deu nas vistas a primeira vez quando um repórter da CNN, com uma das referidas malas ligadas à bateria do carro, deu imagens dos pilotos do avião-espião caído na ilha de Hainan, na China, a sairem do aparelho.

A velocidade máxima de transferência de dados equivale a uma linha RDIS em pleno uso da sua capacidade, isto é, 128Kbps. Esta mala à prova de água veio, sem dúvida, revolucionar o jornalismo desenvolvido no terreno em termos televisivos. A portabilidade do material é um tópico importante, quando se trata de andar com a “casa” às costas para se exercer a profissão. Só ainda não inventaram foi material contra roubo. É que a primeira coisa que os saqueadores do deserto fazem é pedir o telefone de satélite. Esta mala custa a módica quantia de 7950 doláres (9120 euros).