Skip to main content

Telemóveis com câmara são ameaça

Organização quer defender o direito à privacidade.

A organização britânica Privacy International defende a inclusão do flash como equipamento de série em todos os telemóveis com câmara lançados no mercado, como forma de combater a violação do direito à privacidade.

O grupo de defesa dos direitos humanos defende também a criação de um standard internacional que legitime a obrigatoriedade de os fabricantes incluírem, de fábrica, flash nos telemóveis, no sentido de alertar potenciais vítimas de fotografias indiscretas. Esta medida tem em conta a elevada qualidade fotográfica oferecida pelos telemóveis mais recentes, que já integram câmaras de 2, 3 e até 5 megapixéis.

Além disso, os terminais wireless oferecem uma velocidade de transmissão de dados cada vez mais rápida, nomeadamente os de 3ª geração, característica essa que, segundo a PI, fomenta a prática voyeurista e de acções de carácter vingativo ou no domínio da chantagem.

A organização afirma que a medida proposta não visa banir o uso dos telemóveis nem da tecnologia em si, mas antes torná-lo mais seguro.

Fabricantes, como a Nokia, argumentam que a responsabilidade é dos utilizadores, mas o que é certo é que alguns países já tomaram medidas para limitar o uso das câmaras, como a Itália, a Coreia e a Austrália.