Mais de dez mil profissionais visitaram a centena e meia de expositores presentes, assistindo a mais de três centenas de comunicações sobre este ramo de negócio cada vez mais ligado às tecnologias da informação e da comunicação. Inaugurada terça-feira no centro de congressos de São José, a feira foi palco para discussões sobre as expectativas acerca do que os telemóveis poderão representar para o negócio dos jogos electrónicos.
As empresas do ramo posicionam-se para disputar uma quota de mercado que, segundo os peritos, poderá representar em 2007 cerca de sete mil milhões de euros, só nos Estados Unidos. Para tal há que ultrapassar as resistências de muitos fabricantes de telemóveis, que enfrentam, pelo terceiro ano consecutivo, quebras nos respectivos volumes de vendas e estão mais preocupados em aumentar a rentabilidade dos serviços de voz já existentes do que em investir no que se apresenta ainda e apenas como uma promessa.
Até agora, os ganhos gerados pelos jogos de vídeo para esta plataforma dificilmente justificam grandes investimentos, admitem analistas. Uma fonte do sector comentou a propósito que um jogo bem sucedido em telemóveis gera vendas de apenas 100.000 euros mensais. Os especialistas discutiram também sobre a futura consola de jogos PlayStation3, que a Sony planeia comercializar dentro de dois anos. Observadores comentaram que esta nova plataforma da companhia japonesa trará consigo uma autêntica revolução na indústria. Segundo a Sony, a PlayStation3 terá um potente microprocessador e tecnologia que permitirá gravar programas de televisão, navegar na Internet ou jogar jogos de vídeo tridimensionais, entre outras capacidades.
