Fica a promessa de uma bateria de um carro com carregador adaptado, ser recarregada em cinco minutos, contra as habituais seis a oito horas. E a bateria dos telemóveis, em 10 segundos.
Os pesquisadores americanos concentraram esforços para conseguir aumentar a velocidade de deslocamento dos íons que permite distribuir a energia por todo o dispositivo. As baterias de lítio actuais, apesar de oferecerem um bom rendimento energético, tem como ponto fraco o baixo nível de potência em determinados momentos nos quais, por qualquer motivo, é necessário uma carga extra.
Esse facto foi associado, tradicionalmente, à lentidão com a qual os íons e eléctrons do lítio circulam. Os pesquisadores utilizaram como base o composto LiFePO4, que é usado frequentemente na manufactura de baterias, e o recobriram com um misto de ferro, fósforo e oxigénio que, após ser aquecido, permite que os íons se desloquem com rapidez.
Segundo Ceder, este avanço “poderia ter muitíssimas aplicações práticas e poderia chegar a mudar nosso estilo de vida”.
O artigo foi publicado pela revista “Nature” que afirma que a nova bateria poderia começar a ser comercializada daqui a poucos anos, segundo as estimativas dos dois pesquisadores responsáveis pelo projecto.
