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Telemóveis reduziram criminalidade violenta nos 90’s?

Será que os telemóveis ajudaram a reduzir a criminalidade violenta nos anos 90? Investigadores acreditam que sim. Saiba mais!

Apesar de toda a polémica em redor dos telemóveis – em relação à incerteza sobre se serão, ou não, prejudiciais à nossa saúde – uma coisa é certa: estes dispositivos vieram para ficar e revolucionaram as nossas vidas. Mas há mais: de acordo com uma equipa de investigadores do ILE (Institute for Law and Economics), nos EUA, os telemóveis podem mesmo ter contribuido para salvar as nossas vidas. Eis o porquê:

Os investigadores detectaram uma relação entre a adopção dos telemóveis e uma descida abrupta na criminalidade durante os anos 90, especialmente casos de violação e assaltos. No estudo especula-se que o facto dos telemóveis permitirem às vítimas pedir apoio mais facilmente poderá ter contribuído para essa redução, já que a sua crescente adopção representava mais riscos para os criminosos.

Telemóveis reduziram criminalidade violenta nos 90's?

Os telemóveis permitem reportar crimes mais rapidamente e, em alguns casos, reportar em tempo real detalhes sobre o crime e o próprio criminoso, refere Jonathan Klick, professor na Faculdade de Direito da Universidade da Pensilvânia. A presença dos telemóveis aumenta em diferentes margens as probabilidades de [um criminoso ser] castigado.

E se os investigadores não afirmam que existe uma ligação causal, acreditam que há uma correlação entre a adopção dos telemóveis e a redução do crime, embora nenhuma análise empírica prove causas e/ou efeitos. Demonstra, contudo, que mais telemóveis num estado estão fortemente relacionados com a redução de medidas contra o crime violento.

O estudo teve em conta a adopção de telemóveis em mercados regionais e comparou esses resultados com relatórios do FBI. Mas será que estes dados continuam a fazer sentido em 2012? De acordo com a lógica apresentada, a esmagadora maioria dos cidadãos possui agora mais meios de combater a criminalidade e de se proteger: se tivermos em conta as ligações à Web e a elevada resolução das câmaras nos smartphones, por exemplo, além dos sistemas de geolocalização.

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