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Telemóveis sim, mas baratinhos s.f.f.

Lógica das prestações compensa falta de poder de compra. Análise comparativa das respostas à sondagem.

Hoje os portugueses esperam pagar menos por um telemóvel do que há 2 anos e meios atrás. É a conclusão da análise comparativa das respostas dos visitantes do Telemoveis.com à questão «Qual o máximo valor que paga/pagaria por um telefone celular?».

Se em Novembro de 1998, 27 porcento dos respondentes afirmavam a sua expectativa de pagar até 10 contos por um telemóvel, hoje (dados de Abril de 2001) essa porcentagem subiu para 42 porcento; enquanto os que se declaram capazes de gastar 100 contos ou mais desceu de 22 para 12 porcento (vede o gráfico abaixo).

Parece claro que mais do que qualquer coisa os portugueses assumem como privilégios naturais os preços promocionais dos telemóveis em pacotes, preferindo a pechincha imediata mesmo com o compromisso de compensação e fidelização futuras.

O consumidor português de classe média a média-baixa continua a desconhecer quanto custa, de facto, um telefone celular e prefere optar intransigentemente pelo pagamento mais ou menos indirecto que lhes é proposto nas soluções financiadas pelas operadoras. Esquema desenvolvido num contexto de concorrência aguerrida para garantir a fidelização dos clientes e minimizar as possibilidades de adesão aos serviços alheios.

Dado o baixo poder de compra dos portugueses, aliás, a elevada penetração dos telemóveis dificilmente poderia ter sido possível doutra maneira.

Gráfico