Antes mesmo de se poder avançar para um estado de vídeo-conferência, os fabricantes de aparelhos estão claramente apostados na vertente fotogénica da questão. Não foi por acaso que a casa mãe da Vodafone encomendou à sua filial nipónica J-Phone a procura de terminais com estas características para, no final do ano, poder avançar com uma campanha especial, a partir de Inglaterra.
O relatório apresentado pela Strategy Analytics Global Wireless Practice confirma a venda de 16 milhões de telefones móveis com câmaras digitais incluídas, em 2002, contra 22 milhões de máquinas fotográficas digitais. Ainda assim, um número muito próximo, se tivermos em conta que, para 2007, as previsões são de 147 milhões de telemóveis contra 95 milhões de câmaras digitais.
Um crescimento que não vai verificar-se no segmento dos PDA`s, nos quais apenas 6% dos aparelhos terão incluídos dispostivos de imagem digital.
No entanto, Neil Mawston, analista sénior da Global Wireless Pratice, está convencido que serão as câmaras digitais incorporadas nos terminais que servirão de argumento à troca dos velhos equipamentos por outros mais evoluídos. “Vão ser a ferramenta essencial nas substuições de telemóveis em toda a Europa Ocidental, nos próximos cinco anos. Vai mesmo esmagar o mercado!”, adiantou o analista.
Um processo evolutivo do mercado que vão deixar os operadores a esfregar as mãos com os nichos de mercado que daí podem advir. O problema é os proprietários das redes móveis conseguirtem catalisar potenciais fornecedores de serviços interessados em desenvolver aplicações para esta área tão específica.
