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Telemoveis.com conquista oito milhões de potenciais leitores

Só em Portugal. São tantos como os clientes das redes móveis…

Os números são pródigos em novidades. Trimestralmente constituem um verdadeiro «boost», uma injecção de adrenalina no orgulho pátrio: é que Portugal pode ter um dos salários mínimos mais baixos da Europa, não obstante no final de Dezembro de 2001 já éramos os sextos no tocante à taxa de penetração de posse de terminais móveis: 77,3 porcento contra um média comunitária de uns meros 73,5 valores.

Nas palavras da própria instituição que colige os dados, «o número de clientes do serviço móvel terrestre chegou aos 7,98 milhões no final de 2001… Este valor comprova a manutenção da capacidade de crescimento das redes de telefones móveis. Por si só, e no espaço de um ano, as três redes angariaram 1,3 milhões de novos subscritores. O equivalente a um crescimento de 19,7% entre Dezembro de 2000 e de 2001.»

Apenas os luxemburgueses (quiçá por o país conter larga poção de portugueses…?), italianos, austríacos, finlandeses e suecos nos levam a melhor no amor à cavaqueira. Na realidade, o Grão Ducado do Luxemburgo é o paradigma do que os portugueses fariam se tivessem mais poder de compra: corriam a comprar ainda mais telemóveis.

Outrora, depois do jantar, uma bica, uma macieira – quiçá um bom cigarro – entretiam o povo em torno de uma conversa de café, a ver uma telenovela. Hoje as coisas são mais complexas: a nicotina caiu na incorrecção política e os fumadores no mais intolerante fanatismo (imediatamente depois – e muitas vezes mesmo a par – dos atropeladores de crianças), o povo refinou-se, as posses aumentaram . Hoje bebe-se Cardhu enquanto se trocam SMS sobre a delambidice da principal concorrente do último reality show.

Quem sabe, dias virão em que as radiações ascenderão à masmorra do inferno onde a nicotina hoje se incinera. Até lá, podemos orgulhar-nos dos nossos indicadores para as comunicações móveis. Relegando por uma vez e para último e penúltimo lugar do escalão a França e a Alemanha, respectivamente, com taxas de penetração de uns míseros 60,8 e 68,1 porcento.

Mais detalhes na: página própria da Anacom.