«A TMN já tem acordos similares tanto com a Vodafone como com a Optimus para o sistema GSM, pelo que não podemos excluir essa possibilidade também para o UMTS. Para além das vantagens económicas subjacentes a essa medida, há ainda a questão ambiental que preocupa qualquer uma das operadoras», adiantou Teresa Villar.
A eventual partilha de infra-estruturas por parte das três operadoras surge no seguimento das declarações proferidas pelo presidente da Vodafone Telecel, António Carrapatoso, que admitiu alargar à TMN a parceria já criada com a Optimus para a referida partilha, embora os moldes ainda estivessem por definir.
Apesar de não serem consequência directa das afirmações de António Carrapatoso, a operadora 96 admite essa possibilidade, uma vez que a mesma estratégia já foi utilizada no passado. Contudo, independentemente do acordo que possa vir a ser fechado entre as empresas, a autorização final terá sempre de passar pela Anacom, ao abrigo das condições impostas pelo regulador para a situação específica da partilha de infra-estruturas.
