Toques dão queixa à DECO
A associação de defesa do consumidor considera que este número é apenas «a ponta o iceberg» de um problema que não é novo, mas que irá continuar a suscitar queixas enquanto estes serviços não passarem a ser de valor acrescentado.
Luis Pisco, da Deco, explicou ao Portugal Diário que «muitas pessoas pensam que estão a descarregar um toque e estão a assinar um serviço contínuo e renovável pelo qual têm que pagar três a quatro euros por semana».
A situação afecta, muitas vezes, os jovens e crianças menos atentos a este fenómeno. E, segundo aquele responsável da Deco, a solução pode ser tornar estes serviços em linhas de valor acrescentado: «Se fosse uma linha de valor acrescentado, as pessoas estariam muito mais protegidas porque teriam de solicitar expressamente junto da sua operadora para desbloquear o telefone; não sendo assim, qualquer pessoa que pegue num telefone, até um amigo por brincadeira, pode activar um serviço destes».