Está mais que provado e comprovado que os alemães da Siemens não conseguem formar qualquer parceria na área dos telemóveis. Abandonados por dois gigantes da electrónica mundial, em apenas seis meses, os responsáveis da Siemens têm, agora, duas soluções possíveis para o futuro da empresa. Assim, ou abandonam este sector de negócio ou terão que pensar numa estratégia solitária de sobrevivência num mercado extremamente competitivo.
Segundo as explicações dos japoneses, a razão para abandonar o acordo de fusão entre os dois departamentos de telecomunicações móveis é simples: o atraso na implementação do sistema UMTS na Europa e o agravamento das contingências do mercado da electrónica mundial. Se o primeiro até pode ser aceitado como válido, já o segundo é a perfeita antítese da filosofia de uma fusão a esta escala, ou seja, se não é para combater os tempos difíceis e tornar-se mais coimpetitivos então para que se juntam as empresas?
Este triste episódio para os alemães tem uma única só leitura: a Siemens terá que aguentar sozinha, se quiser continuar com telemóveis da sua marca nos escaparates das lojas. Quanto ao futuro, não se sabe se a Toshiba vai manter a sua estratégia apostar nas comunicações móveis de alta velocidade.
