A par de outros assuntos, o terrorismo tem-se vindo a estabelecer como um tema constante na ordem do dia. Ainda para mais após o recente atentado em Paris, mais especificamente ao jornal satírico Charlie Hebdo, no qual 12 pessoas incluido cartoonistas de renome, perderam a vida.
Perpetrado por dois terroristas alegadamente recrutados para as forças do Estado Islâmico, os meios pelos quais o terrorismo estende os seus tentáculos são uma preocupação em constante crescimento.
Uma das formas utilizadas pelo ISIS para recrutar soldados é através das redes sociais, nomeadamente o Twitter, que tem ganho fama pelos incessantes posts publicados por múltiplos defensores do extremismo islâmico.
Um estudo originado pelo The Brookings Institute, afirma que durante o período entre Setembro e Dezembro de 2014, mais de 46.000 contas no Twitter serviram como meio de recrutamento e propaganda ao radicalismo islâmico. J.M Berger e Jonathan Morgan, autores do estudo, afirmaram que o ISIS “tem explorado as redes sociais, mais notoriamente o Twitter, para difundir as suas mensagens e propaganda ao mundo e atraír pessoas vulneráveis à radicalização. Eles usam as redes sociais para atraír novos recrutas e inspirar ataques de lobos solitários.”
Utilizadas por milhões de pessoas por todo o mundo, este estudo vem assim comprovar o uso das redes sociais como um dos principais meios pelos quais os extremistas islâmicos incentivam e difundem o radicalismo, recrutando novos seguidores a um ritmo alarmante.