
*Artigo publicado em ionline.pt/tecnologia
A chegada deste serviço ao mercado português já motivou críticas por parte de Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), que classifica o novo serviço como sendo “ilegal” e proporcionando concorrência desleal.
“É ilegal. Esse serviço não pode ser feito, porque há uma legislação que regulamenta o sector dos transportes e esse programa viola essa legislação”, afirmou em declarações à Lusa.
Para o presidente da ANTRAL, os motoristas da Uber necessitam de uma licença, enquanto que os veículos precisam de estar associados a uma empresa, que por sua vez irá requerer um alvará.
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Como funciona o Uber – Sempre que o utilizador precisa de uma boleia só tem que aceder à aplicação a partir do seu smartphone para ver quais os automóveis mais próximos da sua localização, para os quais é possível enviar um pedido.
Existe uma taxa-base de dois euros, enquanto que o valor mínimo a pagar pelo serviço é de oito euros. Os valores finais, contudo, poderão variar consoante o tempo e a distância da viagem – ao todo são cobrados 30 cêntimos por minuto e 1,10€ por quilómetro.
As taxas de cancelamento situam-se nos oito euros. Quanto aos pagamentos, estes são feitos através de cartão de crédito a partir da aplicação. Os motoristas ficam com 80, com os restantes 20% reservados à comissão que a Uber cobra por cada viagem.
Sempre que é feito um pedido para uma viatura, o utilizador recebe de volta uma fotografia do motorista juntamente com o nome e a matrícula do automóvel. Os condutores também são formados e certificados pela Uber, enquanto que as viaturas que utilizam estão sujeitas à aprovação por parte da empresas.
Por enquanto o serviço só disponibiliza a modalidade UberBlack, que se foca em transporte privado de carros de gamas elevadas, mas são esperadas mais opções para o futuro.