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UMTS augura futuro brilhante para a indústria de componentes

Empresas de produção de circuitos integrados para aparelhos celulares são bom investimento…

É que a própria natureza efémera do terminal se arrisca a mudar. Hoje, quando se compra um telefone móvel de segunda ou segunda geração e meia pouco mais há a mudar a nível de hardware que não a bateria (as capas plásticas não vêm ao caso). De futuro as coisas já não deverão ser assim, ficando os terminais – à semelhança do que já sucede com os PCs e na linha estratégica da marca de luxo criada pela Nokia, a Vertu – abertos à possibilidade de «upgrade»; de memória; de disco rígido (ainda recentemente uma marca asiática anunciou o primeiro micro-modelo para esse fim) etc…

Há ainda que ter presente que por si sós os telefones de terceira geração serão objectos de tecnologia e complexidade substancialmente maior do que os actuais modelos. De acordo com o mesmo estudo, o material requerido para o seu fabrico por si só deverá garantir um acréscimo de 79 porcento no seu preço por comparação com a generalidade dos modelos actuais.

Uma coisa é transmitir voz em GSM (com as quebras de qualidade que se conhecem); outra bastante distinta é assegurar um incremendo de qualidade, com o aumento da própria largura de banda e a introdução das facilidades multimédia a acresceram à necessidade dos telefones serem tecnologicamente capazes – pelo menos nos primeiros anos – de migrar das redes UMTS para as redes GSM quando as primeiras não funcionem. O que significa entre outros trabalho redobrado para a indústria de semicondutores.