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UMTS : Oni Way apresenta primeira estação base instalada em Portugal

A Oni Way apresentou hoje em Oeiras a primeira estação base de UMTS em Portugal, reafirmando o objectivo de ser o primeiro operador a introduzir os telemóveis de terceira geração no país.

A Oni Way apresentou hoje em Oeiras a primeira estação base de UMTS (Universal Mobile Telecommunications Systems) em Portugal, reafirmando o objectivo de ser o primeiro operador a introduzir os telemóveis de terceira geração no país. A empresa, um dos quatro operadores que obteve a licença atribuída pelo Instituto das Comunicações de Portugal para operar a nova tecnologia (a par da Telecel, TMN e Optimus), fez hoje a primeira transmissão de sinal de uma frequência UMTS em Portugal (2,1 GigaHertz). O Nó B (elemento de transmissão de base de uma rede UMTS) hoje apresentado pertence à Nortel Networks, empresa que fornecerá o equipamento para a metade sul do país. A Oni Way espera a curto prazo colocar igualmente em serviço um Nó B da Siemens (parceiro para a metade Norte), de forma a testar a interoperabilidade entre estes dois fornecedores e começar a aferir a funcionalidade do UMTS antes da abertura comercial do serviço. Até ao final de 2001, a empresa espera ter cerca de 2.000 estações base já instaladas, para um total de 4.000 que vão garantir a cobertura total do país. “O facto de sermos os primeiros a fazer esta simulação de sinal UMTS significa que continuamos a querer ser o operador determinante na introdução desta tecnologia no país”, sublinhou António Vidigal, presidente da comissão executiva da Oni Way. Quanto ao objectivo da empresa de começar a operar a tecnologia UMTS em Novembro, António Vidigal afirmou que, apesar de não existir nenhum sinal interno contrário, os alarmes externos multiplicam-se, a nível de afinação de tecnologias e disponibilidade de terminais. “Vamos avançar assim que a tecnologia estiver disponível mas não faz sentido fazê-lo com uma qualidade igual ou inferior à do GSM”, explicou. Além disso, Vidigal sublinhou que mercados que iniciaram o processo antes de Portugal, como o Japão ou a Espanha, já adiaram o arranque do serviço comercial, devido à complexidade do UMTS. O presidente da Comissão executiva da Oni Way reafirmou a importância dos telefones de terceira geração (3G) para a empresa, uma vez que ela é o único operador que não está presente actualmente na rede GSM (Global System for Mobile Communication). “A Oni Way é uma empresa desenhada de raiz para operar dados móveis e não apenas voz”, explicou. Quanto a preços, a empresa tem uma expectativa de receita média por cliente/mês na ordem dos seis contos para serviços de voz e dois contos para serviços de dados. Segundo António Vidigal, não é ainda possível falar em preços de equipamentos, que serão muito variáveis. A norma UMTS (Universal Mobile Telecommunications Systems) vai possibilitar aceder à Internet em terminais móveis com uma qualidade muito semelhante à dos PC, além de permitir num único aparelho a recepção de dados, voz, vídeo e áudio, em banda larga, a velocidades da ordem dos 2Mbits por segundo, através da rede fixa, móvel e satélite.