Mesmo com o mercado a aproximar-se dos níveis de saturação na Europa ocidental, é esperado um «crescimento fantástico» nos mercados emergentes, afirmou aquele responsável do fabricante sueco.
Actualmente, 1,5 biliões de pessoas têm telemóvel e “aproximamo-nos rapidamente dos 2 biliões até 2006», declarou Svanberg, acrescentando que «no mínimo, 50% do nosso crescimento terá origem nos mercados emergentes», pois estão ainda por satisfazer a China, a Índia e a região da Ásia-Pacífico.
A cada mês, cerca de 1,8 milhões de pessoas tornam-se clientes da telefonia móvel na Índia, enquanto na China o número de aderentes mensais passou de 4 para 5 milhões.
Duramente afectada pela estagnação do mercado das telecomunicações, a Ericsson reduziu substancialmente a sua dimensão a partir do final dos anos 90, época em que empregava cerca de 100 mil pessoas. Mas «a confiança voltou à indústria e é evidente que a comunicação é um bem essencial», afirma Svanberg, para quem «após anos de readaptação, o pior já está para trás no sector das telecomunicações e o crescimento vai voltar em 2005, 2006».
«A telefonia móvel 3G constitui uma grande parte das nossas vendas», admite o director-geral da Ericsson, confiante em que as mesmas vão alargar-se, «o que irá criar oportunidades no domínio do alto débito e do wireless, áreas-chave do crescimento».
