Randi Altschul, inventora americana, patenteou faz dois anos a ideia nos Estados Unidos. Entretanto os primeiros modelos devem ver a luz até ao final deste ano: telefones de «usar e deitar fora», carregados com dado valor de chamadas que, depois de esgotados, vão pura e simplesmente para o lixo reinventando o conceito de “pré-pago”.
O processo de fabrico não podia ser mais simples: um composto de papel funciona como base na qual são impressas tintas metálicas para criar os circuitos. Cristais, condensadores e o resto é adicionado numa pequena bolsa. O teclado e as «capas» são pura e simplesmente impressos a tinta na face do telefone e a bateria – uma vulgar pilha – é introduzida depois.
O resultado é um produto leve e barato – com um preço estimado de venda na casa dos 10 dólares, incluindo outro tanto de chamadas. Um único óbice por ora: os telefones só permitem fazer chamadas e não receber. Mas a Dieceland, empresa que desenvolveu o invento, promete que em 2002 isso já será possível em novos modelos.
Se tudo correr bem seguir-se-ão computadores portáteis de papel, «ao preço de um livro de texto». Aguardamos com expectativa.
