Vencedor Nacional – Sony Production Awards
Diogo Valente, de Aveiro, foi o vencedor nacional do Sony Production Awards, concurso lançado pela Sony Professional com o objectivo de encontrar novos talentos na área da realização e produção vídeo.
Com o título “MEMORY STATUS: Infinite“, o vídeo vencedor – pode ser visualizado acima – competiu com outros 5 trabalhos submetidos a concurso, tendo sido recebidos mais de 1.200 votos de visitantes do site da Produção Profissional desde o lançamento da iniciativa, a 15 de Fevereiro.
O vencedor, de 32 anos, irá agora receber da Sony um prémio que integra um Pacote de software Sony Vegas Pro 9, um dia de formação personalizada, uma câmara fotográfica Sony Alpha DSLR-A500 e entrada automática na segunda fase do concurso.
Para concorrer na segunda fase, terá de enviar um novo filme com uma duração máxima de 3 minutos, o qual tem de ser gravado usando a câmara HXR-NX5 da Sony, que a Sony irá disponibilizar a título de empréstimo, e basear-se no tema “Espaço não-linear”.
Nesta fase, de âmbito internacional, a avaliação será feita por um júri independente. O vencedor final, que será divulgado dia 3 de Maio de 2010, receberá dois bilhetes para a final da Liga dos Campeões Europeus – 2010 UEFA Champions League, com viagens e estadia pagas, um prémio no valor de 3500 euros.
O filme vencedor será também exibido no Youtube (mysonyprofessional profile) e na página www.pro.sony.eu.
Sobre o vencedor
Licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação, pela Universidade de Aveiro, Diogo Valente criou em 2001 a empresa Dreamlab. Actualmente é sócio e responsável pela direcção criativa e gestão de projectos na área de 3D e vídeo.
Para este trabalho, retirou inspiração de duas fontes distintas. “A primeira foi a partir da obra de um artista que admiro bastante, conhecido por Ronin. O trabalho dele é muito gráfico e imersivo em termos de tom. Procurei atingir esse tom. A segunda fonte de inspiração foi a que construiu a história ou contexto para o filme. Este baseou-se num filme que vi há uns anos chamado “The Final Cut”, com o actor Robin Williams, onde ele interpretava a personagem de um editor de memórias”, explica.
“A ideia para o filme do concurso baseava-se no conceito de alguém conseguir gravar o que vê, partindo do pressuposto que o nosso cérebro, de facto, pode ter memória infinita. A simbologia do play/stop/pause era a ligação com o modo de visualização de um vídeo, numa tentativa fazer crer que a personagem funcionava como uma câmara de filmar, acedendo às suas memórias e podendo gravar tudo aquilo que vê”.
A selecção da música desempenhou, também, um papel importante, pois foi ela que definiu o ritmo que se queria impor ao filme.
Diogo Valente adiantou ainda que, ao nível das filmagens, “surgiu a ideia de se filmar time-lapses, usando a funcionalidade Interval Recording da EX1, o que resultou em sequências de imagens muito bonitas e contemplativas”.
Para a segunda fase do concurso, que lhe poderá valer uma viagem para duas pessoas até Madrid para assistir à final da Liga dos Campeões, e apesar de o seu clube já estar fora do torneio, revela que se sente inspirado com as coisas mais simples. “Essa é a minha filosofia. Existe sempre uma história.
Por : Cristina Brites – Telemoveis.com | |
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