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Victoria Milan. “Os smartphones tornam-se âmago da infidelidade”

Segundo a rede social, que promove encontros extra-conjugais, 80% dos adúlteros temem que os dados dos seus smartphones acabem nas mãos erradas

*Artigo publicado também no iOnline

 

A Victoria Milan é uma rede social que promove encontros extra-conjugais. Já presente em Portugal, a plataforma divulgou esta semana os resultados de um inquérito realizado a 10 mil utilizadores, onde abordou questões relacionadas com a privacidade e a segurança dos seus dados pessoais.

Os dados divulgados dizem-nos que 74% dos inquiridos mantêm um “relacionamento íntimo” com os seus smartphones, mas que apenas 67% os utilizam para contactar os seus amantes. Em contrapartida, o receio de que os seus dados pessoais caiam nas mãos erradas é comum em 80% deste universo de inquiridos.

No caso dos que utilizam os seus smartphones para fins extra-conjugais, as preferências recaem sobre mensagens de texto sensuais e sessões de conversação eróticas em redes sociais públicas – uma prática que a Victoria Milan, que advoga a privacidade dos seus utilizadores, considera acarretar os seus riscos.


A plataforma avança igualmente que 72% dos inquiridos preferem recorrer a websites específicos para este efeito, uma vez que são mais discretos que as alternativas mais populares. Os dados também sugerem haver uma relação entre uma maior consciencialização acerca da big data, a recente mentalidade pró-segurança (de proporções globais) e o receio da exposição, à força, de traições por meio de smartphones.

Eventos recentes, tais como as ‘Revelações da Vigilância Global’ de Snowden e os ‘Despedimentos Facebook’, despertaram as pessoas para o facto de a privacidade ser o novo luxo”, comenta Sigurd Vedal, fundador e CEO da Victoria Millan.

Por vezes parece que tudo o que fazemos é categorizado, escrutinado e partilhado. Mas naquilo que toca às nossas vidas privadas ansiamos por intimidade, e portanto é difícil ser sexualmente honesto com outra pessoa quando estamos sempre a olhar por cima do ombro ou a preocupar-nos com um eventual post público e acidental”, completou.

Ao todo foram inquiridos cerca de 10.256 utilizadores daquela rede social.