Segundo o site Digito, a Vivendi está seriamente a ponderar a hipótese de abandonar por completo nos negócios relativos à internet. Em causa estão os maus resultados obtidos pela empresa no exercício anterior e que colocou os seus responsáveis a pensar numa reestruturação profunda ao nível estratégico global da companhia. A mudança vai afectar não só a Vizzavi (de maior expressão na Europa) mas também a iFrance e Scoot.
Num comunicado da Vizzavi a 7 de Janeiro deste ano, para além da referida revisão do modelo de gestão, a empresa dava conta da saída do CEO, Evan Newmark, no final do seu contrato a 31 de Janeiro de 2002, sucedendo-lhe o número 2, Guy Lawrence, importado da área do marketing. Pelo menos, um sinal que alguma coisa tinha de mudar no rumo do portal, já que o break-even era anunciado para o início de 2003.
Esta tomada de posição deixa a Vodafone a caminhar de “pé coxinho” e, pior do que isso, com uma perna de pau! Quando a Vodafone decidiu partilhar os negócios para a internet, com uma empresa exterior ao grupo, estava claramente a desinvestir na área da rede global, embora quisesse manter a área sobre o seu domínio, ainda que parcial.
Este volte-face em apenas três meses deixa a Vizzavi órfã de pai (ou mãe), ainda em tenra idade. A Vodafone fica com um filho nos braços numa altura muito pouco propícia a casamentos, sobretudo quando mete internet ao barulho.
