A queixa foi apresentada no tribunal da quinta vara empresarial do Rio de Janeiro e consistia na reivindicação de que a actual campanha da marca Vivo é uma cópia da que a «Oi» lançou há seis meses. O departamento jurídico da joint-venture lusa espanhola só vai pronunciar-se sobre o caso depois de analisar a decisão da juíza Ellen Garcia Mesquita Lobato.
A Vivo tem cinco dias para suspender a sua campanha de lançamento como marca (uma vez que é recente a denominação da já antiga fusão entre a PT e a Telefónica para as redes móveis no Brasil) e o incumprimento desta ordem pode significar multas de 15 mil euros diários e por cada anúncio que não seja retirado no prazo determinado.
Registe-se que a «Oi», operadora móvel da Telemar, é concorrente da Vivo nos estados do Rio de Jabeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe e prepara-se para entrar, também na competição pelo mercado paulista (São Paulo), onde a Vivo domina de forma avassaladora – posição anteriormente já ocupada pela Telesp. No entanto, depois da joint-venture formada, a Vivo passou a ser líder das comunicações móveis brasileiras, com 18 milhões de clientes agregados.
