O vice-presidente do operador, António Coimbra, apresentou a ooferta HSDPA da Vodafone e avançou aqueles valores como estimativas de investimento, adiantando que «até à data, já investimos 350 milhões de euros, incluindo os 100 milhões de euros da licença, da terceira geração móvel».
Por outro lado, António Coimbra revelou que o Connect Card – em princípio, dirigido ao mercado profissional – tem actualmente mais de 50% de utilizadores residenciais.
Entretanto, a Vodafone «excedeu as expectativas» quanto à adesão à 3G pois a sua meta era de fechar o ano fiscal de 2005 (que terminou em Março último) com 10% de utilizadores a terem acesso à terceira geração mas os valores chegaram aos 12%.
António Coimbra apontou que a Vodafone Portugal conta actualmente com meio milhão de clientes com UMTS, num universo de quatro milhões de clientes do operador, prevendo subir no próximo ano para 20% ou 25% a parcela dos utilizadores com 3G.
A este propósito, António Coimbra, que começou por recusar fazer comentários à OPA da Sonaecom sobre a PT, acabaria por referir previsões de que a 3G venha a fazer rapidamente concorrência ao ADSL. E o vice-presidente da Vodafone Portugal manifestou então a sua preocupação perante a possibilidade de uma empresa ter, simultaneamente, mais de 50% do mercado móvel e a liderança no ADSL..
Refira-se, entretanto, que Vodafone espera para o terceiro trimestre a chegada de telemóveis HSDPA ao mercado nacional, devendo a BenQ-Siemens e a Samsung ser das primeiras marcas a fazê-lo.
