A informação foi avançada pelo jornal «Nihon Keizai» e já foi confirmada por fontes ligadas ao processo. Segundo aquele diário japonês, a venda do negócio da rede fixa foi aproveitada pelo fundo de investimentos sediado em Nova Iorque, o Ripplewood Holdings, que deverá desembolsar qualquer coisa como 2,5 mil milhões de dólares pela empresa.
Há já algum tempo que a Vodafone tinha mostrado interesse em alienar, pelo menos, a rede fixa da Japan Telecom, uma vez que o objectivo da viragem a Oriente era, exclusivamente, apostar na rede móvel, aliás, o core business do grupo britânico. Só em Setembro de 2001 é que a Vodafone conseguiu assegurar o controlo maioritário (69,7%) da Japan Telecom mas, entretanto, surge a crise decorrente do ataque terrorista às Torres Gémeas e os eventuais compradores retraem-se.
A oportunidade surge agora. Quanto à J-Phone, terá o mesmo destino que as restantes subsidiárias da Vodafone: perde a identidade original e assimila a denominação globalmente distribuída pelas restantes operadoras móveis. A data prevista para a alteração da designação é 1 de Outubro, segundo veicula o «Japan Times».
No que diz respeito à Ripplewood Holdings, foi o primeiro investidor estrangeiro ao adquirir o então falido banco japonês Long-Term Credit Bank, que foi rebaptizado com o nome de Shinsei Bank logo após a sua aquisição em 2000.
n.d.r. – As nossas desculpas pela informação anteriormente veiculada sobre a venda, também, da J-Phone, com base em elementos que induziam em erro. A Vodafone não vai desfazer-se da sua rede móvel no Japão, antes e só da rede fixa.
