O governo do Bangladesh decidiu proibir o uso de telemóveis na próxima segunda-feira, dia da população ir às urnas votar. Tudo em nome de umas eleições justas e livres. Para que não aconteçam mensagens ou telefonemas no momento de pôr a cruzinha, influenciando assim uma decisão que deve ser livre e pessoal.
O governo do Bangladesh decidiu proibir o uso de telemóveis nao próxima segunda-feira, dia da população ir às urnas votar. Tudo em nome de umas eleições justas e livres. Para que não hajam mensagens ou telefonemas no momento de pôr a cruzinha, influenciando assim uma decisão que deve ser livre e pessoal.
O anúncio oficial do governo foi feito no seguimento de outras medias tomadas para restringir a acção de verdadeiros sindicatos do crime e indivíduos intimidatórios, que ameaçam os eleitores e colocam em causa a estabilidade de um acto eleitoral.
Mas a maneira como vão controlar as chamadas é, simplesmente, fantástica. Os responsáveis governamentais pediram aos operadores de telecomunicações móveis para fechar completamente o seu sistema de comunicações. Ou seja, um verdadeiro black-out comunicativo de telemóveis. Nem jornalistas terão possibilidade de exercer a sua profissão. O mesmo acontece aos observadores eleitorias e todos aqueles que necessitarem de enviar rapidamente os resultados. Telefone…só mesmo rede fixa.
Mas o clima não deve ser muito saudável naquela zona do globo. O primeiro-ministro, Sheick Hasina, ordenou que todas as armas (com licença, claro!) fossem apreendidas antes das eleições, para prevenir eventuais desgostos. Recorde-se que Hasina é o primeiro governante a terminar o seu mandato de cinco anos à frente de um governo democraticamente eleito naquele país.