Samsung Galaxy S
O Samsung Galaxy S é um dos modelos mais populares da Samsung, e possivelmente um dos melhores smartphones do mercado. Pelo menos enquanto não chegar o sucessor, o Samsung Galaxy S 2.
- Lauro Lopes
- 07/04/2011
- Mobile, Samsung
O Samsung Galaxy S é um dos modelos mais populares da Samsung, e possivelmente um dos melhores smartphones no mercado. Enquanto não temos acesso ao Samsung Galaxy S 2, vamos recordar o porquê do Galaxy ser dos modelos mais apetecíveis no mercado.
O Samsung Galaxy S é um smartphone que corre Google Android 2.1 (Eclair) e possui algumas funcionalidades que o distanciam de outros modelos, como é o caso do seu enorme ecrã Super AMOLED (4 polegadas), a gravação de vídeo HD (e reprodução em alta definição, também), o seu processador de 1GHz e um som surround de grande qualidade. Além destes aspectos possui memória de 8 ou 16GB (conforme a opção do utilizador) e traz GPS integrado com Google Maps. A bateria possui uma excelente autonomia, permitindo até 13 horas de conversação non stop.
Samsung Galaxy S VS HTC Desire
O Samsung Galaxy S é a resposta da Samsung ao HTC Desire, e vejamos porquê:
O HTC Desire foi um smartphone muito popular, embora em Portugal tenha passado algo despercebido. Tratando-se de uma resposta, a Samsung proporciona com o seu Galaxy S todas as qualidades do HTC Desire. Quanto às diferenças, estas começam pela aparência, pois cada um tem um design muito particular. O Samsung Galaxy S é mais longo que o HTC Desire e alguns milímetros mais fino, enquanto que o modelo da HTC é mais pesado e mais grosso.
O Samsung Galaxy S contém dois botões touch-sensitive e o botão físico por debaixo do enorme ecrã (30% maior que o do iPhone 4). Quanto à qualidade do display, esse será um dos pontos altos deste modelo. Ao ligarmos o smartphone reparamos logo na diferença deste ecrã Super AMOLED e de um ecrã TFT. Aqui o display é mais brilhante e reflecte até 80% menos luz, revelando-se impressionante quando utilizado no exterior (num dia de Sol conseguimos ter uma visualização muito superior ao de um ecrã TFT, por exemplo).
Uma das vantagens de ser Android é o número interminável de aplicações (muitas das quais gratuitas), que rivaliza com as apps do iPhone. O Galaxy S traz algumas aplicações pré-instaladas, que incluem o Browser Layar Reality, uma aplicação de realidade aumentada, que recorre à câmara do telefone e acrescenta conteúdos digitais ao ambiente em nosso redor, um editor de documentos, o leitor de e-books Aldiko, e ainda um Social Hub que integra e-mail, chat e redes sociais numa única aplicação. A tecnologia Touchwiz (3.0) também é um bónus.
A interface, por sua vez, faz lembrar a do HTC Sense. Também concede muitas opções de personalização, desde vários ícones a widgets. É uma opção do utilizador, que pode escolher desligar.
Mas o que destaca o Samsung Galaxy S?
O Samsung Galaxy S reuniu em si o melhor hardware possível e, mesmo nos dias que correm, continua a ser um smartphone muito competitivo no mercado.
Relembrando as especificações técnicas, estamos a falar de um processador de 1GHz e um CPU dedicado, que permite que qualquer interacção na interface de utilizador seja realizada da forma mais rápida possível. A visualização dos vídeos é suave, mesmo com conteúdos HD.
A respeito de memória, se mesmo a versão de 16GB for pouca (e atenção que há modelos mais recentes com capacidade inferior), então terão sempre os cartões microSD de 32GB’s à disposição. A câmara é de 5 megapíxeis, com autofocus (embora sem flash, o que é uma grande falha), e permite também gravar vídeos HD com resolução em 720p.
E ver vídeos no ecrã Super AMOLED também é uma experiência muito agradável, já que o próprio telemóvel suporta diversos Codecs, incluíndo DivX. Mas o leitor de música também surpreende pela positiva, pois não só tira partido da memória e do jack áudio de 3.5 mm, como a própria qualidade de som é muito boa, com suporte para full surround.
A respeito de opções de conectividade o Samsung Galaxy S abrange desde Wi-Fi, Bluetooth 3.0, USB 2.0, até aos jacks áudio de 3,5 mm, suporte DLNA e TV-Out. O DLNA permite que o utilizador se ligue e partilhe vídeos, fotos e música sem necessidade de fios, seja com outro telemóvel, PC ou até mesmo televisão.
A aplicação Wireless Tethering permite ainda uitilizar o smartphone como modem, que pode ser captado pelo portátil ou outro dispositivo. A ligação 3G do Galaxy S suporta velocidades de download até 7,2 Mbps e uploads de 5,76 Mbps. O telefone vem também com um AGPS integrado com Google Maps, que fornece três perspectivas distintas – street view, traffic view e satellite view.
Como seria de esperar de um telefone Android, aceder à Internet é um prazer. Com o browser Chrome, o enorme display capacitivo e o rápido acesso aos dados são uma experiência muito semelhante à da navegação num computador.
Por último, há mais uma razão para que o Galaxy S seja um dos grandes telemóveis do mercado: a sua autonomia de bateria. É uma bateria de 1500 mAh, que oferece uma autonomia de conversação até 13 horas. E mesmo o Super AMOLED não prejudica essa autonomia, pois é muito eficiente a nível energético (mais que um display convencional).
Essencialmente
Até à data, e enquanto não chegar o Samsung Galaxy S II, o Galaxy S será talvez o melhor telefone da Samsung. O que é dizer muito, tendo em conta a qualidade dos modelos da fabricante.
A Samsung pegou num sistema operativo popular e repleto de possibilidades, ao qual acrescentou hardware topo de gama. Acresce-se a isso a fantástica autonomia de bateria, a qualidade de gravação de vídeo HD, a visualização de conteúdos multimédia no Super AMOLED e até a própria capacidade de memória . E continua a ser mais barato que um iPhone.
Só lhe falta uma coisa: o flash na câmara fotográfica.
Resta-nos aguardar pelo sucessor deste belo smartphone. O Samsung Galaxy S II foi apresentado recentemente, durante o Samsung Fórum 2011, em Lisboa. Até lá, voltemos um pouco atrás no tempo, como se ainda fosse 2010, altura em que foi divulgado um dos primeiros vídeos do Galaxy S.