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Microsoft quer «Screw Google»

A campanha anti-Google da Microsoft começou. O responsável pelo Lobby da empresa de software em Washington tem convocado consultores exteriores à empresa para encontros que acontecem uma vez por semana e que se tornaram conhecidos por «Screw Google» («Tramar a Google»), noticiava o «DailyFinance», propriedade o AOL a 29 de Agosto.

Segundo várias fontes familiarizadas com o assunto, as reuniões juntam não só elementos da Microsoft, mas também outros opositores da detentora do mais popular motor de buscas. O objectivo é desacreditar a Google e torná-la «na má da fita», segundo explicou uma das fontes ao «DailyFinance», acrescentando que «a Microsoft está no centro do grupo de empresas que vê a Google como uma ameaça em matéria de negócios e políticas». A concorrência e as dificuldades que a Google está a criar à líder de software no mercado são a principal razão desta para tentar prejudicar a Google no que respeita às áreas regulamentar, jurídica e litigiosa. No entanto, para a porta-voz da empresa, Ginny Terzano, o objectivo destes encontros não será exactamente prejudicar a Google. Terzano afirmou que tal «é um absurdo» e que Fred Humphries, o responsável pelo Lobby da Microsoft em Washington, «está concentrado em desenvolver políticas que beneficiem os consumidores e os parceiros da Microsoft», acrescentando que «a Google é uma competidora saudável». As duas empresas são concorrentes em várias plataformas e cada uma tenta reforçar a sua posição no mercado, por isso o responsável da Google pelos assuntos relacionados com o consumidor não ficou surpreendido ao saber destas reuniões, afirmando acreditar «que os encontros estejam a acontecer na Microsoft», tal como «a Google já deve ter tido reuniões semelhantes». Em apenas dez anos, a Google conseguiu tornar-se líder no mercado do motor de buscas na internet, alcançando uma posição similar à da Microsoft na área de software. Recentemente, a gigante informática lançou-se no mercado da concorrente, com o lançamento do motor de buscas Bing, mas não conseguirá fazer-lhe frente. Esta será o dos principais motivos de frustração da Microsoft.