OMS adverte…
A OMS veio dizer de sua justiça sobre o efeito do uso de telemóveis na saúde humana. Por não ter dito nada, não significa que não seja prejudicial. As investigações seguem dentro de momentos.
A OMS ainda não tinha falado sobre os riscos do telemóvel para a saúde humana. A questão que tem levantado grande celeuma, por ainda não se ter chegado a nenhuma conclusão elucidativa, foi agora referida por aquela organização ligada às Nações Unidas com alguma cautela. Aliás, as telecomunicações do momento assim o exigiam.
Num comunicado difundido a partir de Genebra, a OMS negou que alguma vez tenha dito que o uso dos telemóveis não apresenta qualquer perigo para a saúde. Reporta-se a um estudo cujos resultados foram apresentados em Junho de 2000 e onde se podia ler que ainda não havia matéria suficiente para se tirar conclusões adequadas.
A OMS veio agora dizer o que já todos os investigadores particulares tinham dito: será preciso um maior período de tempo para avaliar as consequências dos campos electromagnéticos na saúde pública. É por isso necessário aguardar mais três ou quatro anos para se poder avaliar a influência das radiofrequências no cérebro.
Resta ao menos a consolação que também a Organização Mundial de Saúde está interessada em saber se, afinal, os telemóveis são ou não prejudiciais à saúde.