CARACTERÍSTICAS
Ecrã : TFT táctil com resolução de 128 x 160 pixéis, capaz de 65.536 cores e 8 linhas de texto.
Especificidade : Inclui dispositivo apontador tipo stylus /caneta.
Dimensões : 106 x 46 x 18 mm (75cc) e 89 gramas de peso.
Câmara : VGA 640×480 pixéis c/ sensor CMOS. Zoom digital 2 e 4X
Multimédia : Melodias polifónicas de 32 tons. Java Midp2. Gravação de áudio em .amr até 60 segundos. Suporta os formatos de imagem BMP, GIF (87a e 89a), JPEG e de áudio AMR, ADPCM, Midi, SP-Midi. Inclui alta-voz.
Messaging : SMS, EMS, MMS, Email, WAP 2.0.
Conectividade : Porta de infra-vermelhos incluída.
Memória : 7 MB disponíveis para o utilizador.
Redes : GSM tribanda (900, 1800 e 1900 MHZ). GPRS classe 10 (4+2 canais)
Acessórios opcionais : Cabo para tomada USB, TV Link, Auscultadores Deluxe, Mala de transporte, Adaptador para isqueiro, Fita para o pescoço, Kit universal para automóvel.
Bateria : Lítio 720 mAh, reclama até 250 horas em espera e 5 horas em conversação.
O melhor: Ecrã táctil, desenho proporciona um manuseio confortável, tampa de protecção para a câmara.
O pior: Não encontrámos desvantagens absolutas. Comparativamente podia ter mais memória e um TFT menos «pálido» e capaz de reproduzir mais cores.
Conclusão: Boa máquina; com destaque para a originalidade da inclusão do stylus, da rapidez do software e para a possibilidade de ligação a TV para ver as fotos.
Depois de há meses termos tido em mãos o Philips 355 (ver o review respectivo, nesta secção) aguardámos com expectativa este 755, integrado na gama superior da marca. A pedra de toque que confere uma identidade única ao modelo é a inclusão de um ecrã táctil, com a disponibilização acessória de um dispositivo apontador tipo caneta e a concomitante exploração das suas possibilidades a nível da tecnologia designada pela marca Tag-It , a qual se traduz basicamente na possibilidade do utilizador «desenhar» literalmente sob as fotos tiradas pela câmara – útil sobretudo para personalização das MMS.
Num primeiro embate o que mais nos chamou a atenção foi a inclusão de um pequeno detalhe que marca uma grande diferença, por muitas vezes no passado já nos termos apercebido da sua utilidade e questionado porque tardavam os fabricantes em o incluir: uma tampa de protecção deslizante da lente da câmara; tampa esta que a activa imediatamente, uma vez deslizado o respectivo botão (na metade posterior do telefone) com o dedo.
De resto, a Philips coloca um indiscutível cuidado no desenho dos seus terminais, também neste caso capaz de proporcionar um «aperto» firme e agradável ao tacto. Para o efeito, muito contribui a forma arredondada das extremidades e uma concepção «compacta» que explora o melhor do formato monobloco: todos os elementos jogam harmoniosamente a ponto de se ficar com a sensação que o terminal não é composto por «partes» mas saiu de um molde único.
A origem desta filosofia não é certa, sendo no entanto de prever que resulte em boa parte da incorporação directa do know how adquirido pela marca no desenvolvimento da sua vasta gama de produtos de electrónica de consumo.
O joypad é de uma extrema eficácia (a um tempo suave e seguro), bem com os botões alfanuméricos.
Lateralmente, é de destacar, a toda a largura do corpo do terminal, a existência de um encaixe para alojar o stylus , o qual se solta mediante simples «deslize». Houve a preocupação de incluir, com o telefone, um total de três destes; ideia sensata dada a sua relativamente diminuta dimensão ser propensa a que facilmente se perdam ou deixem esquecidos algures.
No lado oposto, o telefone ostenta uma porta de infra-vermelhos e uma borracha protectora, fixa ao corpo da máquina, que uma vez descoberta dá acesso às ligações para os auriculares e para o carregador. A encimar o conjunto, no extremo, temos um botão de acesso directo à câmara.
Sobre o ecrã táctil convém notar que, embora não seja a todos os títulos recomendável, começando pelas regras da etiqueta, na nossa experiência não só é possível como fácil usá-lo directamente com a unha.
O ecrã táctil pode ser empregue não apenas para «desenhar» mas ainda, de uma forma geral, para navegar entre os menus, mediante pressão sobre estes – duplicando com vantagem aquilo que também se pode lograr com os botões.
A nível do software que impulsiona o modelo chama imediatamente a atenção a rapidez com que as diversas funções ficam acessíveis; rapidez de louvar e que constitui uma inovação face ao que no passado podemos constatar nalguns menus em carrossel da marca (por exemplo no Fisio 822).
Neste plano, estranha-se apenas o facto de, estando os menus formatados para exibir, em regra, nove ícones, sucede por vezes, a nível dos sub-menus, com um numero inferior de opções disponível, o telefone ao invés de omitir as posições «vazias», coloca nelas sempre um pequeno ponto, redundante e inútil.
Assim, o menu principal oferece as seguintes opções de aceso: Info chamada, Agenda telefónica Jogos & Aplicações (incluindo pela banda dos primeiros quatro, em Java – Pool (bilhar), Solitaire (jogo de cartas), Race (corridas) e Battlefield (batalha naval) – e das segundas um conversor de euros para escudos e vice-versa, despertador, calculadora e agenda), Acertos, Mensagens, Infra-vermelho, Multimédia e Câmara.
Relativamente ao software, para além das opções vezeiras, destacamos a disponibilidade de um atalho «enviar foto por e-mail»
O software BeDJ, para composição de melodias e toques (que no terminal são polifónicos a 32 tons) é outra das apostas da marca presente. Sendo o conceito consensual (optar por misturar diversos ritmos e tons noutras tantas pistas) é certo que nem todos amam da mesma forma a ferramenta; não faltando quem prefira as soluções para o mesmo fim concebidas por outras marcas, mormente pela SonyEricsson.
Sobre o TFT, capaz de 65 mil cores, temos apenas a notar que, numa linha de continuidade dos terminais da marca, sendo extremamente luminoso, nele predomina uma certa propensão para a «palidez» das cores.
De resto, ele serve razoavelmente bem as funcionalidades da câmara, capaz de captar fotos com uma resolução máxima VGA (640×480 pixéis), em três modos de qualidade (super fina, normal e económico).
Podendo optar por dois níveis de zoom digital (2 e 4X) o utilizador dispõe ainda um conjunto de efeitos especiais: Negativo, Gravado, Digital, Contornos, Sépia e Escala de cinzentos.
Neste plano, para além de poder desenhar sobre as imagens (ver ilustração) com o Tag-It o utilizador dispõe de uma ferramenta avançada de edição de imagens, onde pontifica a possibilidade adicionar texto formatado e de adicionar moldes/molduras ou ícones.
A qualidade do sensor CMOS é bastante razoável (julgue o leitor através das fotos).
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| Legenda: Clique nas imagens supra para ver os originais (640×480 pixéis), conforme produzidos pelo terminal. | |
As possibilidades da porta de infra-vermelhos (e adicionalmente de uma ligação via cabo USB) na comunicação com um PC são consagradas mediante a inclusão de um CD de software para a sincronização seja com o MS Outlook seja com o Lotus Notes, sendo igualmente possível usar o modem para, via GPRS, ter acesso à Internet com velocidades na casa dos 32 – 48 kbps.
A nível do som, a tecnologia incluída é eficaz, assentando no codec FR/EFR/AMR. O terminal é capaz de reproduzir ficheiros áudio nos formatos AMR, ADPCM, Midi, SP-Midi, sendo igualmente capaz de gravar pequenos clipes de áudio (em .amr) com até 60 segundos de duração e de funcionar em modo alta-voz, para além de suportar o reconhecimento de comandos vocais.
Os acessórios incluídos com o terminal limitam-se ao carregador e a um auricular; não obstante, a título opcional, é de destacar a existência de um cabo para ligação à TV, tendo sobretudo em vista a exibição das fotos (à semelhança do que já existe para muitas câmaras digitais).
Outros acessórios disponíveis, embora não demasiado fáceis de encontrar no mercado, dada a relativamente baixa quota da marca, incluem um cabo para ligação USB, uma versão melhorada dos auscultadores, mala de transporte, adaptador para isqueiro, fita para o pescoço e um kit para automóvel.
A bateria que impulsiona o modelo é de 720 mAh, com química de iões de lítio, para a qual a marca reclama até 5 horas de conversação e até 250 horas em stand by (incluindo uma pilha de backup (semelhante à dos computadores) para preservação da informação essencial – data/hora), sendo durável q.b.
Disponível por cerca de 200 euros, em pacote de operador, o Philips 755 é um telefone sólido que não decepcionará quem o adquira, na certeza de que 7 MB de memória são suficientes para a maior parte mas, ainda assim, não infinitamente elásticos. A inclusão do ecrã táctil é sem dúvida feliz, deixando-nos a sede de ver a ideia generalizada.
