Samsung SGH-E710
- Alexandre Talhinhas
- 26/04/2004
- Mobile, Samsung
A primeira coisa que nos prendeu atenção foi o facto de este terminal ser, em termos de design, igual ao SGH-E700, daí que tenhamos investigado um pouco sobre as diferenças entre estes dois modelos.
Começando pelo peso, o E700 é mais pesado dez gramas em relação ao 710, que pesa 85 gramas, o E700 tem GPRS Classe 8 e o seu sucessor GPRS Classe 10, WAP 1.2 e WAP 2.0, bem como java MIDP 1.2 MIDP 2.0, respectivamente.
Mas as diferenças não se ficam por aqui, já que o E710 tem funcionalidade de vídeo em formato M-JPG (Motion JPG e não MPEG), e tem menus bastante mais intuitivos do que o E700, quanto mais não seja porque a versão disponibilizada estava incluído no serviço Vodafone Live! Mesmo assim este requerem alguma ginástica mental, isto para quem já assmilou em demasia os esquemas da Sony Ericsson ou da Nokia.
A autonomia também sofreu melhoramentos, uma vez que no E700 a bateria é de 800 mAh e no E710 de 900 mAh.
No pouco tempo que tivemos para testar o terminal, ficou-nos a impressão de se tratar de um terminal que tem algumas funcionalidades interessantes, como por exemplo o relógio analógico que figura no ecrã exterior do terminal, ou as 65 mil cores do ecrã interior.
A versatilidade da câmara também é algo que convém referir, já que inclui zoom, quatro tamanhos (640×480, 320×240, 160×120 or 128×120), quatro definições de qualidade (económico, normal, e dois níveis de alta resolução), efeitos (preto e branco, negativo, sépia e ainda skecth embossed, como se de um desenho se tratasse), multi-shot e ainda o uma luz branca, que não sendo própriamente um flash, revelou-se bastante conveniente para situações de parca iluminação. Não resolve mas remedeia.
A porta de infravermelhos também se revelou eficaz, pelo menos em termos de conectividade com o PC, uma vez que é logo detectado. Infelizmente não conseguimos fazer a transferência de fotos ou sons. Tivemos de recorrer ao csbo USB para o fazer.
A agenda é muito semelhante à que encontramos nos terminais da Nokia. Permite a definição de lembretes e alarmes, lista de afazeres e notas de voz, estando ainda incluído uma calculadora e um conversor de moeda.
Também a lista de contactos se revelou simples, permitindo a criação de diversos grupos. Existe ainda a possibilidade de se agregar fotos aos contactos, ou seja, cada vez que esse contacto telefonar irá aparecer no visor a foto correspondente.
A composição de mensagens é fácil, embora o editor de SMS não mude automaticamente para T9 quando se começa a escrever uma nova mensagem, e existe apenas espaço para 50 palavras extra no dicionário.
Embora a bateria não seja um dos pontos fortes deste modelo, com uma autonomia anunciada pelo fabricante de 180 horas em espera e três horas em conversação, o facto de incluir duas de série vem de colmatar esse facto.
Salientamos também a inclusão de série de um auricualar em forma de colar e uma pulseira.
A maior falha que encontrámos no terminal foi a ausência de bluetooth, o que nos tempos que correm se transforma numa falha, já que logo à partida elimina por exemplo a hipótese de ligá-lo a um car kit equipado com essa tecnologia.
No que diz respeito ao Vodafone Live! a navegação decorreu normalmente e sem grandes percalços, com excepção de alguns jogos que nos pareceram não serem compatíveis com este modelo, algo que não foi acautelado pelo operador.
No geral este terminal agradou à redacção do Telemoveis.com, demonstrando para além de um design atraente, tem algumas funcionalidades interessantes. Deixou uma boa impressão embora tenhamos ficado com a impressão de que se tivéssemos tido mais algum tempo para o explorar, teríamos encontrado mais defeitos, e possivelmente virtudes.