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SMS? O que é isso?

Só em Abril deste ano é que o sistema de SMS foi introduzido entre as redes norte-americanas. Os clientes nem sabem o que isso é.

Um extenso artigo do “The New York Times” debruça-se sobre a questão das SMS nos Estados Unidos. E o resultado não podia ser mais surpreendente, pelo menos para o comum dos europeus e asiáticos: a grande maioria dos utilizadores de telemóveis não faz a mais pequena ideia que o serviço existe e quais os seus benefícios.

A culpa, segundo Alan Reiter, analista de telecomunicações na Chevy Chase Md. (responsáveis da newsletter “Wireless Internet & Mobile Computing”), é em grande parte das próprias operadoras. É certo que o serviço só há bem pouco tempo foi disponibilizado totalmente em todas as redes, por causa da interoperabilidade (nem todas as operadores prestam serviço no mesmo sistema de rede – GSM, CDMA, TDMA), o que causou problemas de compatibilidade.

Mas um serviço de grande valia para as congéneres europeias e asiáticas já devia ter sido devidamente explorado num mercado tão rico como o norte-americano. Porém,  questões culturais também podem estar por detrás destes surpreendentes resultados, embora Reiter não os tivesse especificado.

No entanto, o número de SMS enviados tem, praticamente, dobrado a cada trimestre que passa, embora ainda esteja longe dos números praticados noutros mercados. Só no ano passado, e de acordo com a Global System for Mobile Communications Association, foram enviadas mais de 19 mil milhões de mensagens em todo o Mundo, sem contar com os Estados Unidos.

Os norte-americanos defendem-se dizendo que até podem estar muito abaixo das expectativas quanto ao número de SMS`s enviadas, mas isso é explicado pelo tráfego de e-mails registado nos Estados Unidos. Só que a mobilidade do telefone portátil e o instantâneo que está subjacente ao SMS podem, facilmente, deixar cair por terra os eventuais benefícios do correio electrónico sobre o SMS. Até porque internet móvel, para já, só consegue grande destaque no Japão.